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Não vou generalizar para a
quantidade da falta de respeito que já se viu antes e por ocasião da abertura desta
Copa. Esse assunto está dando pano para muitas mangas.
O comentário da vez é o tão
falado ‘exoesqueleto’, que tanto se propagou e ninguém viu. Eu nem vi porque
pensei que fosse acontecer no início do jogo, aquele momento tão especial e
vibrante do toque inicial da partida, que até achei a ideia máxima. Com esse
pensamento fui fazer as pipocas e quando voltei...
Creio que faltou mais respeito não
só pela ideia do invento, muito mais pela pessoa daquele rapaz que se preparou psíquica
e emocionalmente para um evento do porte de uma abertura de Copa e passou como
que despercebido. Muito lamentável.
Considero-me suspeita para
comentar o desempenho da tal ‘armadura’ como função de mobilidade para as pessoas
com tetraplegia. Semana passada vi uma matéria na Folha de São Paulo sobre
alguns relatos de pessoas com deficiência física que são favoráveis ao invento,
outras, contrárias. Cada qual com sua parcela de verdade, que acredito terem
fundamento quando se busca uma melhor autonomia e liberdade de locomoção e
ainda, avaliando os perigos que possam surgir quando se está diante de um
invento robótico e não ‘de carne’. Se formos avaliar as preferências dos cadeirantes,
a maioria ali citada escolheria o projeto das células tronco, por se apresentar menos agressivo ao organismo, ao menos visivelmente.
Vejo então que é tudo uma
questão de tempo, de ajustes e de melhor estudo a favor da mobilidade e da
qualidade de vida às pessoas com deficiência física.
Falando em armadura, fiquei
pensando com meus botões em como os cientistas e inventores, com tanta
tecnologia disponível, são capazes de fazer essa geringonça funcionar com o
pensamento da pessoa apenas, mesmo que num leve movimento, e ainda ninguém
inventou uma forma tecnológica que permite a uma pessoa surda desbloquear o
cartão de crédito sem maiores dificuldades.
Toda vez que isto acontece
comigo é um tormento, isto porque não há como efetuar o desbloqueio
pelo terminal eletrônico que, segundo dizem, pode incorrer em fraude. Daí tenho
necessidade de que alguém de confiança faça-o por mim pelo telefone, e aí quem
está incorrendo na fraude sou eu, ao passar por alguém que não sou! Mas que
outra alternativa tem???
E soube que, nesta recente
operação efetuada, quem estava do outro lado da linha não era nada mais do que
um robô, que desbloqueou tudo automaticamente com os dados fornecidos, sem
necessidade de atendente. Olha só! Não poderia ser assim num atendimento eletrônico
rápido, presencial e facilitador?
Bem, esses humanos e suas
tecnologias de ponta... Quem os entende?
Pela Inclusão e pela Vida.
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