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A leitura labial está em
alta. Em plena Copa, além de futebol, um destaque que tem rolado na TV é a
curiosidade em se desvendar o teor dos cochichos que correm soltos durante os
jogos. Tem gente querendo captar a todo
custo, através da leitura labial das pessoas, as falas ou até mesmo os
segredinhos que são trocados entre jogadores, árbitros e comissão técnica. Isso
porque os comentaristas esportivos que narram os jogos em tempo real querem
“material” fresquinho, inédito para suas narrativas.
Teve gente que até
sugeriu a volta dos “meninos do
Fantástico”, referência a um grupo de surdos que fazia transcrição de
diálogos ao referido programa, desvendando através da leitura labial as
conversas que rolavam em campo, por ser difícil de captar através de áudio.
Modéstia à parte, nós
surdos somos experts nesse ofício,
que é uma necessidade básica e vital de nossa comunicação. E, quando me arrisco
a observar o conteúdo de alguma conversa desse tipo na tela da TV, percebo que
além dos palavrões (que são maioria), o que rola mesmo é pura gíria
futebolística. É cacife para quem entende de futebol e suas artimanhas.
Foi muito legal saber
que se lembraram de nós, ou seja, da particularidade que possuímos para
interpretar falas, ideias e posturas. Ponto a favor.
Depois dessa, agora tá
cheio de gente em campo, inclusive de seleções estrangeiras, tapando a boca com
as mãos, com medo de que as câmeras vazem seus segredinhos... Fazer o quê?
Pela Inclusão e pela
Vida.
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