PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

terça-feira, 4 de julho de 2017

BULLYING – Quando a exclusão é uma violência





Cor dos cabelos, obesidade, etnia, nacionalidade, condição social e deficiência. Dentre outros, estes são alguns dos chamativos que geram o bullying, o abuso violento ora físico, ora psicológico ou verbal que acometem tantas vítimas nas escolas.

Traduzindo a palavra inglesa – bullying - significa “valentão”. Esse termo designa agressões e humilhações, tanto físicas quanto psicológicas, que um indivíduo excluído de determinado grupo social venha a sofrer, seja de forma direta ou indireta.

Mais comumente utilizado, o bullying direto caracteriza a perseguição intencional por pessoa ou grupo contra determinado sujeito, ocorrendo mais entre pessoas do sexo masculino. O bullying indireto, por sua vez, ocorre entre pessoas do sexo feminino e com crianças, definindo-se pela forma de humilhação, que ocasiona o isolamento.

Quando o alvo do bullying são pessoas com deficiência, a situação complica-se mais, isto porque, com a autoestima em baixa, as crianças, adolescentes e jovens nem sempre estão habilitadas física e emocionalmente para lidar com esse tipo de agressão. Essa violência ocorre muitas vezes porque há uma grande falta de conhecimento sobre a realidade das deficiências e também pelo próprio preconceito arraigado, que vem do berço.

O que fazer?

Diante de tanta complexidade que o assunto envolve, penso que o mais relevante seja o envolvimento da escola com pais e professores, fomentando o diálogo sobre o assunto, buscando ações combativas pela prevenção e planejamento conjuntos.

Em relação às deficiências, é necessário falar abertamente sobre a questão formando e informando, seja por meio de reuniões, palestras e mesas redondas, envolvendo a família e a comunidade sobre conceitos e comportamentos, clareando dúvidas e transformando paradigmas. As melhores ações para a promoção da inclusão passam pela educação.

Ações inclusivas devem ser feitas no conjunto e não isoladamente, de forma dinâmica, dedicada e aberta, favorecendo a descentralização de ideias e projetos que impulsionam a transformação do ambiente, que é para todos.
Medidas combativas também devem ser adotadas pela família de crianças vítimas de bullying, seja com denúncia ao Conselho Tutelar da região, Delegacia de Polícia para registrar queixa contra o estabelecimento e providências para realizar exame de corpo de delito e constatar violências físicas sofridas.

Outras ações sugeridas de como lidar com o bullying, podem ser encontradas no site:




Pela Inclusão e pela Vida!



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