Cor dos cabelos, obesidade, etnia, nacionalidade, condição social e
deficiência. Dentre outros, estes são alguns dos chamativos que geram o
bullying, o abuso violento ora físico, ora psicológico ou verbal que acometem
tantas vítimas nas escolas.
Traduzindo a palavra inglesa – bullying - significa “valentão”. Esse
termo designa agressões e humilhações, tanto físicas quanto psicológicas, que
um indivíduo excluído de determinado grupo social venha a sofrer, seja de forma
direta ou indireta.
Mais comumente utilizado, o bullying direto caracteriza a perseguição
intencional por pessoa ou grupo contra determinado sujeito, ocorrendo mais
entre pessoas do sexo masculino. O bullying indireto, por sua vez, ocorre entre
pessoas do sexo feminino e com crianças, definindo-se pela forma de humilhação,
que ocasiona o isolamento.
Quando o alvo do bullying são pessoas com deficiência, a situação
complica-se mais, isto porque, com a autoestima em baixa, as crianças,
adolescentes e jovens nem sempre estão habilitadas física e emocionalmente para
lidar com esse tipo de agressão. Essa violência ocorre muitas vezes porque há
uma grande falta de conhecimento sobre a realidade das deficiências e também
pelo próprio preconceito arraigado, que vem do berço.
O que fazer?
Diante de tanta complexidade que o assunto envolve, penso que o mais
relevante seja o envolvimento da escola com pais e professores, fomentando o
diálogo sobre o assunto, buscando ações combativas pela prevenção e
planejamento conjuntos.
Em relação às deficiências, é necessário falar abertamente sobre a
questão formando e informando, seja por meio de reuniões, palestras e mesas
redondas, envolvendo a família e a comunidade sobre conceitos e comportamentos,
clareando dúvidas e transformando paradigmas. As melhores ações para a promoção
da inclusão passam pela educação.
Ações inclusivas devem ser feitas no conjunto e não isoladamente, de
forma dinâmica, dedicada e aberta, favorecendo a descentralização de ideias e
projetos que impulsionam a transformação do ambiente, que é para todos.
Medidas combativas também devem ser adotadas pela família de crianças vítimas de bullying, seja com denúncia ao Conselho Tutelar da região, Delegacia de Polícia para registrar queixa contra o estabelecimento e providências para realizar exame de corpo de delito e constatar violências físicas sofridas.
Outras ações sugeridas de como lidar com o bullying, podem ser
encontradas no site:
Pela Inclusão e pela Vida!
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