Deixa eu ser assim como sou,
Diferente, irreverente.
Olhar observador e muitas vezes questionador,
Mas com espírito encantado e sonhador.
Fazendo o pouco, muitas vezes devagar,
Com empenho e avidez,
Não precisa acertar, basta a travessia que se fez!
Sou assim, singular. Simplesmente sou!
A vida revelou e a natureza modelou,
Artista divino esculpiu.
Como desenhos nas nuvens e na areia,
Que o vento teima carregar.
Que desmancha e esculpe de novo,
Brincando sempre de sonhar!
Deixa-me amar a vida como ela é!
Curtir com imaginação.
Eu sei dizer e quero viver,
Hoje apenas, com tudo que vier.
Contemplar a beleza sem par,
Você me aceitar do jeito que sou.
Nosso limite há de estabelecer a comunhão!
Deixa que as coisas sejam como são,
A vida é simples e o amor, quanta magia então!
Porque forçar sacrifícios vãos?
Bastam-se apenas olhares e o encontro das mãos,
Num afago generoso onde, entrelaçadas e estendidas,
Projetam-se em contemplação.
Ser plural eis a questão!
Pela Inclusão e pela Vida.
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