PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

sábado, 3 de abril de 2021

PERDÃO: AMOR EM COMBUSTÃO



Quão difícil é pedir perdão. E também perdoar!

Quantas vezes temos a sensação de que o chão sumiu dos pés; que um aperto interior vai dominando até explodir, vazar por não mais suportar diante do erro, da ofensa, do mal que se fez... E a culpa que ficou, marca sem dó, num emaranhado difícil de lidar: Por que fiz isso, por que não segurei... E não pedi perdão?

E ainda a dor da ofensa recebida, frustração, a mágoa que ficou, a incompreensão. Por que assim? Por que justo eu? Que fiz para merecer/desmerecer? A fossa que ficou???

Quão pesado fica este cenário projetando mal-estar entre atores no espetáculo da vida! Interrogações, acusações, ofensas e mágoas, ladeira abaixo. Como num quarto escuro, sem nenhum feixe de luz. Ou num elevador lotado, de insuficiente ventilação, tudo se torna completamente pesado, crucial!

Ar, luz, calma, serenidade. Humildade, reflexão e oração são as medidas que se pode tomar, se se quiser reencontrar os eixos e restabelecer as relações. E tempo. Quão sábio é o tempo, senhor da razão!

Se difícil é pedir perdão, também é perdoar. Mas não impossível!

Perdoar é um caminho de aprendizado a que todo ser humano deve aderir, dada a nossa natureza egoísta, limitada e mesquinha.

Por mais que doa e difícil seja, precisamos dobrar nosso orgulho e chegar até o outro e pedir ou dar o perdão. É abrir a mão, permitir que seja feliz, pois só é feliz quem dá e não retém para si.

Só o perdão é capaz de trazer de volta ao indivíduo o bem-estar, a alegria, a saúde e a serenidade de superar a dor. Até porque a pessoa desistiu de conservá-la e escolheu chamar a paz de volta ao coração.

Perdoar, um ato de Amor!



Pela Inclusão e pela Vida




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