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D. Graça interrompeu por alguns
instantes sua tarefa e pediu uns minutos da nossa atenção para a pequena mensagem
que queria transmitir. Levantou-se de onde estava e colocou-se na frente, de modo que fosse possível visualizar suas expressões, fazendo a leitura labial e participando do
relato à medida que lia o artigo.
Naquela instituição somos em
muitos voluntários e cada qual tem ali os seus dias e horários diferentes. Na ocorrência de imprevistos que nos impedem de cumprir as escalas fixas, podemos
trocar o dia por outro, de modo que a atividade permaneça. Isso nos possibilita
a chance de conhecer melhor a extensão de pessoas que ali deixam algumas horas
de colaboração, pois são poucas as vezes em que nos encontramos no geral, acostumados que estamos ao mesmo grupo semanal, tecendo
assim, uma rede de convivência diversificada.
E das poucas vezes em que me
encontrei com D. Graça, nesta, fiquei admirada pela facilidade com que percebe
as situações ao redor e trabalha nas tomadas de iniciativa, sem que seja necessário
alguém pedir, fruto da proatividade. Foi dela a prontidão no acesso à mensagem,
que ora segue...
“Hoje
acordei triste, mas parei de tudo para tornar feliz o dia de alguém.
Hoje
não recebi nenhum abraço, mas vou procurar abraçar a quem faria deste gesto o
de um bálsamo de paz.
Hoje
me fizeram acreditar que não sou ninguém, mesmo assim convencerei alguém de que
cada um de nós é a menina dos olhos de Deus.
Hoje
é só um dia; hoje vai passar.
Se
até o final do dia ninguém disser que me ama, Deus sussurrará através do vento
uma linda canção de amor para mim.” (desconheço o autor)
Pensando sobre isto, creio que
todos nós vivemos esperando por um gesto de carinho, uma palavra amiga... Ou um
telefonema, um bombom; um ombro amigo...
Sempre esperamos porque somos
humanos!
Talvez nessa hora da nossa
carência, da necessidade, seja o momento propício de revertê-las e
oferecer ao outro o ombro, a palavra, o carinho de que precisam. O silêncio
até...
SURPREENDER
– foi a palavra do dia!
Pela Inclusão e pela Vida.
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