Em julho de 2012 postei comentário sobre precioso achado da imagem de Nossa Senhora de Fátima nas areias de Barra do Una, litoral norte do estado. Sem as mãos e bastante desfigurada pelas constantes investidas das ondas, algo nela permaneceu intacto: o brilho do olhar negro.
Recolhida
e imersa por um bom tempo em água e sabão, para retirada do característico odor
de maresia que nela se impregnou, tratei de buscar quem pudesse restaurá-la e
devolver-lhe a pureza e beleza tão característica de doce e amável Mãe.
O
artista deixou-a muito bonita, como verdadeira mulher: fez as unhas dos pés,
marcou um leve batom nos lábios e blush na face; delineou os olhos, revestindo-a com pedrinhas multicoloridas no manto,
devolvendo-lhe a dignidade de uma Mãe e Rainha. Faltou apenas a coroa, a ser
providenciada.
Por estar
bastante danificado, o nariz não pode ser restaurado pela dificuldade no
manuseio do material de que é constituída. Assim, tomou então uma feição mais
achatada, assemelhada à nossa origem latino-americana.
E
agora, com simplicidade e alegria, venho exibir a imagem daquela que, desde o
primeiro instante revelou pelo brilhante olhar que queria ficar com a família,
emprestando minhas, nossas mãos para o lugar das suas, a rezar sempre,
incansavelmente pela família, pelos amigos, pelos vizinhos e pela humanidade,
na fé a na vivência do grande amor com que nos presenteou seu Filho Jesus.
Partilho
com você, leitor(a) a imagem desta mulher tão amorosa, Maria, a Mãe de Jesus e nossa.
Confia-lhe
você também suas mãos, sua voz e seu coração.
(Texto escrito em maio de 2013)
Pela
Inclusão e pela Vida.
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