Um ano atrás, conversando à
beira do tanque com minha mãe, falávamos sobre o racionamento de água que enfrentamos com a forte estiagem no Estado de São Paulo. E chegamos à conclusão de que os contrários, por mais contraditórios que
sejam, sempre trazem uma lição positiva que podemos aprender.
Preocupadas com a questão de
como contribuir com nossa parcela na economia desse precioso líquido durante o tempo que durou a forte seca, sem o
qual não vivemos, resolvemos fazer um teste e descobrimos que, em relação à
lavagem das roupas feita à máquina, da quantidade de água gasta para lavar
apenas a roupa clara, numa operação completa entre lavagem e um enxágue apenas no nível
mais baixo, ela correspondia ao triplo da água que utilizaríamos para lavar a mesma
roupa, na mesma operação, num tanque comum.
Levando-se em consideração a
quantidade de roupa, o grau de dificuldade de remoção da sujeira e a
disponibilidade de tempo para dispor dessa operação manual, concluímos que seria possível economizar mais, desde que houvesse tempo para tal. O xis da questão aqui não
está ligado propriamente à economia enquanto valor monetário, mas do bem precioso – a água que se conseguiu poupar.
Quando do início
do racionamento, em abril de 2014, não faltou mau humor e rabugice no operar das tarefas caseiras ligadas
à água. Hoje estamos aprendendo que os reveses trazem também situações
positivas, passíveis de aprendizado, e que contribui para a coletividade. Creio
que, embora as situações sejam diferentes de uma família para outra pela
localização do bairro, do fluxo de água, do número de pessoas por família, e a disposição de tempo para tal, o que vale é a consciência em que hão
de encontrar formas diversas de contribuir pela economia de água pensando no bem da
coletividade.
Hoje, onde e com quem quer que nos encontremos, o assunto da água está sempre pautado nas nossas conversas. Dos esforços feitos para se economizar água na torneira, no chuveiro; na captação da água da chuva; e também do que se deixou de fazer em nome desse precioso líquido como a lavação do quintal e da calçada, do carro, etc. Onde o aprendizado impôs o discernimento entre a prioridade e o secundário.
Ponto positivo a se contar. Porém, ainda há muito a ser feito pois enquanto alguns tomam consciência da parcela de responsabilidade, outros nem sem importam, voltados que estão ao terreno do individual como que desobrigados a colaborar.
Hoje, onde e com quem quer que nos encontremos, o assunto da água está sempre pautado nas nossas conversas. Dos esforços feitos para se economizar água na torneira, no chuveiro; na captação da água da chuva; e também do que se deixou de fazer em nome desse precioso líquido como a lavação do quintal e da calçada, do carro, etc. Onde o aprendizado impôs o discernimento entre a prioridade e o secundário.
Ponto positivo a se contar. Porém, ainda há muito a ser feito pois enquanto alguns tomam consciência da parcela de responsabilidade, outros nem sem importam, voltados que estão ao terreno do individual como que desobrigados a colaborar.
É urgente também cobrar dos poderes constituídos
que façam sua parte no combate ao desperdício e na fiscalização de abusos por parte de grandes corporaçãoes.
Mudanças são necessárias na conscientização e mudança de paradigmas quanto ao uso responsável desse precioso líquido.
Cuidemos com amor e responsabilidade de nossa irmã, a água. Fonte de vida e sobrevivência.
(Post publicado em 2015. Repostado hoje por ocasião do Dia da Água, e destacando que aquela experiência inicial perdura até hoje e contribuiu para a redução do desperdício em todas as atividades caseiras, provando que medidas forjadas podem formar a consciência das pessoas e transformar hábitos).
Pela Inclusão e pela Vida!
Cuidemos com amor e responsabilidade de nossa irmã, a água. Fonte de vida e sobrevivência.
(Post publicado em 2015. Repostado hoje por ocasião do Dia da Água, e destacando que aquela experiência inicial perdura até hoje e contribuiu para a redução do desperdício em todas as atividades caseiras, provando que medidas forjadas podem formar a consciência das pessoas e transformar hábitos).
Pela Inclusão e pela Vida!
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