O Presépio tem sua origem por
meio de São Francisco de Assis, seu criador, que quis retratar o nascimento de
Jesus pela representação de imagens e figuras, de modo a facilitar a
compreensão da sua história numa catequese que mostra a grandeza de Deus retratada
na fragilidade de uma criança.
Ao montar o cenário do
presépio, o Santo se utilizou de uma simbologia simples, doméstica e ecológica.
Ele que amava os pobres e excluídos, a natureza e os animais, os quais
consideravam como os preferidos de Deus.
Alguns dos símbolos
representados no presépio:
Estábulo
ou curral – o local onde dormiam os animais no inverno, provavelmente
forrado de capim e palha para servir como alimento e aquecer do frio.
Anjo – É o
mensageiro de Deus. Referência ao Anjo Gabriel.
Pastores
e ovelhas – Os animais que predominavam em grande número na região
onde nasceu Jesus (ovelhas, cabras, jumentos) e os pastores tem um profundo
sentido por estar sempre presente junto do rebanho. Outra característica está
ligada à humildade e rusticidade da profissão, que era pouco reconhecida.
Reis
Magos - Melchior, Gaspar e Balthazar eram homens sábios, que
dominavam as ciências como medicina, astronomia e matemática. É a ciência ao
encontro do Divino.
Tudo ali é pobre...
Pastores, animais,
manjedoura,
Um casal que chegou
de viagem,
E a noite fria como
cobertura!
Tudo ali é pobre...
As paredes, a
comida, vestimentas,
A rusticidade daquele
ambiente
E a humildade estampada
nos semblantes!
Tudo ali é pobre...
Pobreza que atrai a
maior riqueza:
O olhar, a atenção
e o afeto
De um Deus que
deseja ser próximo, ser criança!
Tudo ali se
transforma
Com a Estrela, os
Magos, com o Anjo
E os pastores que
adoram o Menino,
Irradiando alegria,
luz e brilho!
Pobreza,
fragilidade e inocência,
Tudo que é fraco e
próprio do humano.
Deus assumiu como
sua natureza,
Sem, contudo deixar
de ser Divino!
Pela Inclusão e pela Vida!
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