PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

DIA DOS SURDOS



 

DIA DOS SURDOS

No dia 26 de setembro, comemora-se no país o Dia do Surdo. Criado pela lei federal nº 11.796/08, a data foi escolhida em razão da implantação da primeira escola para surdos no país, o INES – Instituto Nacional de Surdos, em 1857 do Rio de Janeiro. 
Para aqueles desavisados, é bom informar que não se trata propriamente de um dia de comemorar a surdez, muito pelo contrário, é uma data para marcar a luta de todas as pessoas surdas/e ou com deficiência auditiva, dos movimentos dessas pessoas e simpatizantes por melhores condições de trabalho, moradia, educação, saúde e cidadania, em suma, da promoção de direitos, de respeito e igualdade.
A luta é por todas as frentes que ora dificultam, denigrem e discriminam a pessoa surda em sua dignidade: na família, quando deixa de acolher, esconder e promover um de seus membros; na escola, quando não capacita nem investe no potencial; no trabalho que subestima as habilidades e aptidões, diferenciando funções e salários, e ainda, na comunidade, quando esta ignora a presença, participação e contribuição das habilidades de pessoas com surdez.
Mesmo diante de conquistas já alcançadas pelo movimento, o caminho é longo ainda. A comunicação deve ser promovida por todas as formas possíveis, de modo a facilitar a inserção.
Ademais, conhecedora de uma realidade que se apresenta também com conflitos entre os próprios surdos, por serem fragmentados entre aqueles que defendem as várias vertentes conhecidas como: corrente oralista, do bilinguismo e da comunicação total. Cada qual com seus prós e contras, considero que deveriam acima de tudo, superar suas desavenças e unir forças em torno de políticas promotoras da igualdade de direitos e oportunidades para todos. Este é, ainda hoje, um ponto muito delicado de se tocar, mas que precisa ser analisado sempre sob a ótica da inclusão, de modo que a promoção de direitos seja também a celebração das diferenças de seres humanos iguais, com respeito e equidade.


Aprender a valorizar a diversidade e com ela, saber olhar com paciência e discrição os princípios que as norteiam, ou seja, aqueles que defendem a pessoa em si e buscam na singularidade, promover uma sociedade plural e igual, onde todos sejam respeitados.


É um grande desafio!





Pela Inclusão e pela Vida.






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