GAMBOA DO MORRO
Gamboa do Morro, de águas tranquilas, sem ondas.
Onde o sol brilha dia inteiro, invadindo todos os cantos.
Apinhada de pequenos barcos, de pescadores, de trabalhadores,
Porque carros ali não transitam: só a ambulância, o trator que leva carga e recolhe o lixo.
Gamboa do Morro, teu porto abre caminho à praça.
Nela o Cruzeiro, que antecede a Capela do Rosário, tua padroeira.
O silêncio, a reza, misturado aos gritos das crianças,
Que lá fora brincam de roda, de pega, de bola e bicicleta.
Gamboa do Morro, que prima pela limpeza e o cuidado.
A educação que vem do berço é cultura ali. E o respeito.
Palavrão não sai de boca de criança, e nas brincadeiras celulares não tem vez!
Simplicidade é a palavra que carimba a vida que gira ao redor!
Gamboa do Morro, parada no tempo? Não, pelo contrário!
Corre veloz como os barcos a pescar, gente transportar, cargas que não podem esperar.
Tua natureza bela e preservada é cartão de visitas,
Areias finas e brancas contrastando o verde das palmeiras, coqueiros. O morro de argila continuamente assediado.
Tens que ser conservada, mantida em vigilância constante!
Ah, quem me dera...
Poder em ti para sempre ficar, Gamboa do Morro!
Pela Inclusão e pela Vida!
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