PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

CUIDE BEM DELES





CUIDE BEM DE SEUS PÉS!


Ano Novo! Planos, metas e projetos...


A cada início nos veem aqueles sentimentos e desejos de querer dar mais sentido e sabor no temperar da vida empenhando algo novo, ou então colocando em prática o que ainda estava sendo esboçado, mas que obrigou-nos ao adiamento, empurrando a sua realização. E procuramos abrir novos caminhos ou então retomar a caminhada.

Caminhada? Caminho ou caminhada? Já que os caminhos são tantos e diversas as suas escolhas, vou falar do empenho que nos faz percorrê-lo, alcançá-lo: a caminhada!

Não digo sobre opções, estratégias, nem mecanismos mas sobre a caminhada propriamente dita – o simples ato de por os pés no chão, dando-lhes movimento em cadência e cujas passadas vão marcando metros, quilômetros e permitem-nos chegar, através de um esforço pessoal, aos locais que almejamos, onde precisamos e até onde não queremos: na padaria, na farmácia ou no hospital.

Há quem faça da caminhada um meio de chegar ao trabalho e à escola. Que dizer do carteiro e do gari, aqueles profissionais que ganham seu pão através do caminhar sem fim? E os catadores de recicláveis que utilizam o constante movimento dos pés no empurrar dos carrinhos no qual carregam o produto do seu sustento?

Sem esquecer a caminhada diária como forma de exercitar corpo e mente, colocando membros e órgãos em constante movimento de modo a azeitar juntas e articulações, onde a unidade corporal na diversidade de suas partes reage e contribui para o bem estar e qualidade de vida...

E neste último ano que findou, por vários dias e até alguns meses, acometida de uma inflamação dolorosa nos pés, ora deitada, ora sentada, fiquei a pensar seriamente sobre o assunto. O impedimento físico de executar pequenas atividades da vida diária e até uma simples caminhada, por mais curta que fosse, fez-me crer o quão é verdadeiro o ditado de que só sabemos dar valor a algo quando este nos falta!

A experiência permitiu não só entender quando o corpo dá o alerta, sinal que pede cuidados e atenção, como também olhar ao redor e perceber situações idênticas, não passageiras como esta, e sim mais graves, como um impedimento definitivo.

Tomei os devidos cuidados e precauções, mas ainda vai levar tempo... É preciso cuidar sempre.

E convido você, leitor, a cuidar também dos seus pés!

Nada de sapatos apertados. Use calçados com palmilhas. Calçado ideal é aquele com uma plataforma mais elevada nos calcanhares. Nada de sapatilhas ou rasteirinhas.

Use e abuse de tênis, que amorteça o impacto dos pés ao solo.

Faça massagens, escalda-pés. E um creminho que suavize o cansaço.

Afinal, quem nos leva a todos os lugares? Que nos permite transpor obstáculos, aproximar pessoas e atingir os objetivos?

Cuide bem deles! E viva a caminhada.



Pela Inclusão e pela Vida.




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