“A água, o sol e a terra
Existem com própria beleza.
As plantas silentes e sempre,
Sustem o equilíbrio
Dos ciclos da natureza.
Plantar, criar e conservar
A ESALQ existe p’ra ensinar;
Cumprindo missão vitoriosa.”
Hino da ESALQ (1955)
Cumprindo missão vitoriosa!
Essa motivação começou logo cedinho para a 108ª turma de Engenharia Agronômica
da ESALQ, que adentrou o amplo recinto da Paróquia São Judas Tadeu, em
Piracicaba, para a celebração de Ação de Graças pela conclusão do curso.
Pais, avós e amigos vindos de várias localidades do estado e do país,
compartilharam da celebração após a longa caminhada de cinco anos em que
durou a formação.
Um comentário inicial naquela
celebração confirmou e convidou à gratidão: a alegria da presença de Jesus
Vitorioso e sua participação na vitória pessoal e de cada um pelo empenho,
esforço e dedicação, como também pelas dificuldades, solidão da distância, do
aconchego da família. Na partilha das ofertas, representantes de turmas
colocaram sobre o altar o fruto de seus estudos e pesquisas. O abraço de Paz
e a Comunhão completou a alegria daquela celebração, não, sem antes, serem
exortados a aplicar na vida prática, com amor e empenho, carinho e dedicação
todo o aprendizado colhido, a ser revertido no desenvolvimento e na
sustentabilidade, em justiça social.
Após a celebração e seguindo a
tradição da Instituição, ocorreu nos jardins do Campus o ato simbólico de
plantio da Árvore da Turma, como um marco dos que deixam a universidade e
também como referência à vitalidade que vai ligar ex-alunos com a
Instituição.
“Oh Escola nascida no monte!
Jóia rara de fino lavor!
Esse nome que trazes na fronte
É o nome do teu sonhador,
... Desta escola, por ele
sonhada
E dos jovens que a ela vêm ter,
Eis que surge a legião denodada
De uma gente que aspira vencer.
... Eia, pois, esalqueanos sem
guerra!
Co’a bandeira da Escola na mão,
Ensinai que plantar nesta terra
É lutar pela grande Nação!”
Ode à ESALQ (1921)
À tardinha, depois da forte
chuva, a colação de grau primou pela perpetuação com que é mantida a tradição
da instituição na sessão solene da formatura. O que se viu e ouviu na
sequência foram verdadeiras pérolas de sabedoria, cultura e seriedade
proferidas por mestres, oradores e patronos ao enaltecer o prestígio e
dedicação ao ensino, à pesquisa e, sobretudo à aplicação prática da vivência
à realidade. Sustentabilidade e valorização da família como célula formadora
e integradora do indivíduo foi o enfoque que mais destacou os discursos.
Alguns deles: “A Família é o verdadeiro
alicerce do ser humano. Semente sem raiz não vai adiante, é preciso cultivar
e cuidar a família: os pais, os avós; cultivar os valores, os laços, as
relações. Família, assim como as sementes plantadas, precisam de cuidados. Os
pais não podem reter os filhos para si, mas dá-los ao mundo, deixá-los voar
um pouco para descobrirem caminhos e rumos onde os sonhos e projetos deles
possam se concretizar.”
“Não deixem de plantar a
semente, cultivar o campo. Há muito que se plantar neste país. Quando
despontaram as novas tecnologias da informática, a cidade valorizou, inchou e
o campo foi relegado. Hoje, o inverso está ocorrendo. O planeta tem sete
bilhões de pessoas. Onde haverá comida para tanta gente? Com a escassez no
mundo, o campo está sendo valorizado e é preciso investir mais em alimentos.”
Uma figura representativa
naquela solenidade foi a presença da Ex-Senadora Marina Silva, como
Patronesse da turma de Gestão Ambiental, e cuja fala convocou à preservação
de nossas florestas e fomento às políticas de vida sustentável para o país e
o planeta.
Mantido no escuro desde o
início da solenidade, as lâmpadas do prédio da Administração Central foram
acesas ao final, simbolizando luz a iluminar os caminhos dos formandos, em
suas vidas adiante.
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PRETENSÃO
Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!
domingo, 19 de janeiro de 2014
Fragmentos de uma Formatura - Parte 2
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