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Gosto de rever filmes já
vistos, principalmente quando são daqueles recheados de conteúdo que marcam,
que deixam um questionamento e também lição de vida. Não me importo se
recentes ou antigos, se renderam bilheteria ou não. O que vale é o enredo
envolvente.
Um deles, considerado o melhor
filme de 2010 - “O discurso do Rei” - prima pelo roteiro que julgo poderia
ser assim chamado: Seja quem você realmente é!
Baseado em fatos reais de um
herdeiro preterido na linha de sucessão da coroa britânica, que tem a vida
marcada por traumas na infância e, aflorados, revelam o sofrimento, as limitações
impostas e a rejeição.
Não ficarei aqui a discorrer o
filme, mas recomendo-o pela enorme quantidade de valores que carrega:
amizade, valorização do ser humano, determinação, persistência e superação.
A história marcou
profundamente. Embora as legendas do filme não sigam concomitantemente as
falas do rei gago (o que me fez perguntar várias vezes se o rei estava
gaguejando) principalmente na cena em que, por ocasião do ensaio do discurso
do futuro Rei com seu especialista de fala – Lionel - no interior da Abadia, que
se configura simplesmente eloquente e arrasadora. Outro destaque é a cena que
encheu de comoção quando, ao final do discurso dirigido ao povo, Lionel diz
ao Rei: “Parabéns, você gaguejou só no w”, ao que o rei respondeu: “Mas eu
precisava deixar a minha marca, é o meu diferencial”.
Somos únicos, insubstituíveis. Somos
parte de um todo e temos então nossas singulares peculiaridades que fazem
esse maravilhoso tesouro que carregamos em nós. São limitados para que
aprendamos a complementá-los e compartilhá-los com o tesouro dos outros.
Assim é a vida.
Aprecie essa beleza envolvente!
Pela Inclusão e pela Vida.
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