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Talvez eu
devesse nomear esse post para "Alterando paradigmas". Porém, o tema
citado é fruto de um longo e exaustivo processo de educação e informação ao
aprendizado, que mereceu ficar com a coroa.
Mas afinal,
que papo é esse hoje? Vamos lá...
Como meio de
transporte, utilizo o metrô com pouca frequência e, nesses dias de férias, pude
observar alguns pequenos detalhes muito frutuosos, que mereceu este comentário
simples e com o intuito de fomentar ideias de forma educativa.
Refiro-me,
dentre os vários sistemas de acessibilidade implantada no metrô paulistano que beneficiam
idosos e pessoas com deficiência, àquele destacado assento azul, reservado
preferencialmente a essas pessoas, bem como gestantes e mães com bebês. O que
chamou a atenção naquela manhã, num vagão não totalmente lotado, foram alguns
assentos azuis livres diante de tantas pessoas em pé. Embora o letreiro
explique que aqueles assentos, quando não ocupados pelos referidos, estão liberados
a qualquer pessoa, acredito que está valendo o bom senso no
respeito a esse direito. Ou será que, com medo de levar algum "pito",
elas prefiram a prudência ao abuso? Digo isso porque, uns cinco anos atrás, a
postura das pessoas era totalmente diferente, quando não havia sequer
visibilidade no trato com esses assentos, mesmo que identificados e de cor
sinalizada.
Simplesmente eram ignorados, sendo necessário que algumas vezes
(até já fui xiita nisso) pessoas atuantes precisassem alertar outras de que estavam
ocupando um assento preferencial e que deveriam ser cedidos aos sujeitos de
direito. Já enfrentei muita cara feia por isso. Melhor assim do que a omissão.
Embora nem
sempre os assentos sejam respeitados, hoje, após a cena presenciada, creio
que está frutificando o árduo trabalho feito em parceria do metrô e entidades
de direitos de pessoas com deficiência, idosos e afins, na conscientização dos
usuários para o respeito à diversidade, através de exaustiva informação e
educação para a cidadania.
E, sem querer,
dei-me conta que tinha voltado a atenção mais para os detalhes dos assentos que
quase passou despercebida a novidade (ao menos para minha prática) nas
portas do trem em que me encontrava, que por ser novo, possuía dispositivo para
informar os surdos quando do fechamento das mesmas, através do piscar de luzes
vermelhas, que acompanham o sinal sonoro. Legal isso, ponto para nossa
segurança.
Respeito é
bom, abrace essa causa!
(Artigo
escrito em 2011. Três anos se passaram e, mesmo com todas as adaptações
acessíveis no metrô, hoje se pode observar que a superlotação do metropolitano tem
se tornado um problema tão crônico que fica difícil a
garantia dos direitos. Mais uma pauta para os atuais candidatos ao governo do
Estado).
Pela
Inclusão e pela Vida.
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