Não havia luz suficiente para
captar imagens mais nítidas que realçasse os traços daquelas Rainhas da Noite,
como são chamadas. O brilho da única lâmpada que ilumina o jardim não
alcança o canto onde está plantado o arbusto de onde elas
desabrocham.
Tal como as Damas da Noite, são
flores noturnas e de odor acentuado, com a diferença que as Rainhas, além de serem maiores, se diferem destas por abrirem numa única noite e morrem logo ao
amanhecer.
De beleza inexprimível, vale a
contemplação sob a luz de velas ou de uma lanterna. Foi o que fiz, tão logo
percebi que os botões estavam no ponto de rebentar (geralmente levam mais de uma
semana para se formarem).
A hora ideal para encontrá-las
totalmente aberta é depois das 22h. Assim, munida do celular fui à captura das
imagens, porém, alheia às tecnologias variadas nele embutidas, não consegui um
foco luminoso que captasse a nitidez daquelas formosuras. Saí então à procura
das elementares e preciosas fontes de luz: uma vela.
Que riqueza se pode tirar de
uma noite escura, sem lua, à procura de belezas escondidas sob a chama
brilhante de uma vela!
O resultado segue nas
imagens compartilhadas. Beleza e mistérios da vida, da natureza, do
Criador!
Pela Inclusão e pela Vida
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