PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

VIDAS AMEAÇADAS DESDE CEDO




A recente notícia da decretação de estado de emergência nacional, por parte do Ministério da Saúde, diante do aumento assustador de casos de microcefalia em bebês em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte é preocupante.

A microcefalia, por ser uma doença neurológica que causa a má formação do cérebro nos recém-nascidos, pode comprometer o desenvolvimento neurológico, físico e motor da criança, cujas deficiências variam caso a caso.

Na microcefalia o cérebro não cresce o suficiente durante a gestação ou após o parto, e não atinge medida superior a 33 cm no nascimento, considerada a referência.

As principais causas que provocam a microcefalia vão desde malformação do sistema nervoso central do feto e diminuição do oxigênio no cérebro até a desnutrição da gestante, drogas e álcool e medicações contraindicadas durante a gravidez, bem como exposição a produtos químicos durante esse período. Ainda, doenças infecciosas transmitidas pela mãe, principalmente rubéola e toxoplasmose.

Diante da realidade apresentada em Pernambuco, há um fato novo que está sendo investigado como sendo o principal agente causador do crescente número da anomalia: a possível contaminação das grávidas pelo vírus da febre Chikungunya e Zica, doenças recentes no país.

Enquanto não se confirmam tal investigação, compete aos poderes públicos a tomada de medidas preventivas com o mesmo empenho e seriedade que se deu à constatação da gravidade, com as competências atinentes às suas esferas, visando à proteção da população em geral e evitando a ocorrência de novos fatos geradores de deficiências ao nascer. 

Na esfera da população, que haja maior conscientização na forma de lidar com os agentes causadores, onde cada um faça a sua parte na eliminação de mosquitos como a simples e responsável remoção do lixo; limpeza de quintais; eliminação de recipientes com águas paradas; uso de repelente, dentre outros.



Pela Inclusão e pela Vida!



(Postagem editada inicialmente em novembro/2011, diante das constatações alarmantes de casos notificados de microcefalia)





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