A recente notícia da decretação
de estado de emergência nacional, por parte do Ministério da Saúde, diante do
aumento assustador de casos de microcefalia em bebês em Pernambuco, Paraíba e
Rio Grande do Norte é preocupante.
A microcefalia, por ser uma
doença neurológica que causa a má formação do cérebro nos recém-nascidos, pode
comprometer o desenvolvimento neurológico, físico e motor da criança, cujas
deficiências variam caso a caso.
Na microcefalia o cérebro não
cresce o suficiente durante a gestação ou após o parto, e não atinge medida
superior a 33 cm no nascimento, considerada a referência.
As principais causas que
provocam a microcefalia vão desde malformação do sistema nervoso central do
feto e diminuição do oxigênio no cérebro até a desnutrição da gestante, drogas
e álcool e medicações contraindicadas durante a gravidez, bem como exposição a
produtos químicos durante esse período. Ainda, doenças infecciosas transmitidas
pela mãe, principalmente rubéola e toxoplasmose.
Diante da realidade apresentada
em Pernambuco, há um fato novo que está sendo investigado como sendo o
principal agente causador do crescente número da anomalia: a possível
contaminação das grávidas pelo vírus da febre Chikungunya e Zica, doenças
recentes no país.
Enquanto não se confirmam tal
investigação, compete aos poderes públicos a tomada de medidas preventivas com o
mesmo empenho e seriedade que se deu à constatação da gravidade, com as competências
atinentes às suas esferas, visando à proteção da população em geral e evitando
a ocorrência de novos fatos geradores de deficiências ao nascer.
Na esfera da
população, que haja maior conscientização na forma de lidar com os agentes
causadores, onde cada um faça a sua parte na eliminação de mosquitos como a simples
e responsável remoção do lixo; limpeza de quintais; eliminação de recipientes
com águas paradas; uso de repelente, dentre outros.
Pela Inclusão e pela Vida!
(Postagem editada inicialmente em novembro/2011, diante das constatações alarmantes de casos notificados de microcefalia)
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