Foi-se o momento de cada um de
nós, pobres mortais, pensar sua vida e seus problemas dentro da própria caixinha.
Até mesmo para quem pensa grande e fora dela, tudo ficou um rebuliço só.
Estamos todos no mesmo barco!
Tudo por causa de um vírus! Quem
diria?
O planeta já temia uma provável guerra
entre os mais reacionários, detentores de armas nucleares e capazes de
destruição em massa. Foi passando. Ou uma epidemia de Ebola, que tempos atrás
assustava tanto, até que descobriram a vacina. Ou...
Mas este vírus veio com tudo!
Fugiu ao controle mesmo entre poderosos e grandes. Nivelou a todos!
Vírus nenhum vem do nada. A
origem está entre nós: ação humana desmedida, sem ética, sem controle, ávida e
pretenciosa. Sobre o PODER, o TER sempre mais nas
riquezas minerais, animais, mares e florestas, solo e jazidas. Enfim, sobre o
planeta exaurido desmedidamente.
Não diz o ditado: “Há males que
vem para bem”? Assim está. Paramos quase que por completo, dando um tempo. E todo mundo pensando... De repente o céu está tão azul (quem mora em São Paulo tem notado essa mudança) e a impressão é a de que a Terra está respirando!!! A humanidade, porém, mergulhada no medo, na
incerteza do perigo, na ansiedade pela cura... E nosso barco seguindo mares
revoltos.
O homem, a maior ameaça ao
planeta, deve e precisa repensar suas ações. Dele depende nossa casa comum,
assim como esta depende do homem, numa relação simbiótica.
Essa “parada” que vivemos no
momento é preciosa, não apenas para segurar a onda de contágio e as superlotações
hospitalares, como também para revermos nossos objetivos e metas, nossas
condutas e posturas diante da família, a sociedade e o mundo. O momento é de
revisar, redirecionar e redescobrir como fazer de novo, de começar a pensar um
mundo melhor e mais habitável.
Sejamos ativos colaboradores para
que o futuro seja possível a todos, mesmo diante da realidade com gritantes
sinais de morte. Somente com atitudes de respeito e defesa da vida pensada
amplamente é que podemos construir um planeta sustentável, solidário e
inclusivo.
Vamos agir a partir de dentro de
nosso lar: nossas relações de pais, filhos e irmãos baseadas no diálogo e no
respeito. Vida simples em respeito à natureza, consumindo, reutilizando,
reciclando, plantando verde ao nosso redor.
Fomentando relações cordiais e
pacíficas com os vizinhos, a comunidade e companheiros de caminhada e de
trabalho. Vivendo uma espiritualidade libertadora e coerente entre fé e vida. Pensar
Deus e o mundo em espirito de solidariedade.
Contra toda a esperança, quero
crer nos imensos exemplos de pessoas conscientes e decididas que sabem inverter
e transformar os tantos estragos causados pelo homem. Com eles quero me
empenhar também na luta por um planeta de paz, saudável e feliz...
CUIDE-SE!
Pela Inclusão e pela Vida!
Nenhum comentário:
Postar um comentário