PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

FALANDO EM HANSENÍASE

Falando em Hanseníase


Hanseníase é uma doença que provoca feridas, esse termo marca profundamente a pessoa porque produz, além das feridas de pele, outras na alma! O termo "lepra" e “leproso” caiu em desuso.

Diz-se Hanseníase porque a pessoa é acometida pelo mal de Hansen (o descobridor da moléstia), uma doença contagiosa que provoca inflamação e descamação na pele. Mas que, se descoberta precocemente, a doença não deixa sequelas, o tratamento é simples e feito em Unidade Básica de Saúde. Inclusive, se bem feito, a pessoa deixa de apresentar risco em curto espaço de tempo.

No Brasil a Hanseníase tem aumentado significativamente. Dados do Ministério da Saúde apontam 31.044 novos casos no ano de 2013. Em 2014 foram identificados mais 24.600 casos no Pará, Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins. Pesquisadores costumam ligar a Hanseníase como doença da pobreza pelo baixo nível sócio econômico de famílias; falta de saneamento básico e baixas condições de higiene; desnutrição. Felizmente ela tem cura! Falta, porém, a conscientização das pessoas e a persistência no tratamento. E a exigência de políticas públicas governamentais que favoreçam medidas de combate à pobreza através de educação, saúde, saneamento básico gerando qualidade de vida para a população.

É importante a disseminação de informações por parte também das igrejas, enquanto instrumentos de comunicação de massa onde o assunto da hanseníase é abordado na liturgia. Paralelamente a essas reflexões, ações concretas e esclarecedoras devem partir de seus comunicadores engajados como forma de assimilar, divulgar e contribuir para mudança de conceitos que as pessoas têm a respeito da hanseníase. Assim, superando termos já ultrapassados, contribuam na disseminação de informações sobre cuidados e prevenção, uma vez que nosso país ocupa hoje o 2º lugar no ranking da doença, atrás apenas da Índia.

Desinformação e Estigmas, vamos virar esta página!








Pela Inclusão e pela Vida.








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