PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

ALGUÉM VAI SE LEMBRAR




ALGUÉM VAI SE LEMBRAR

Do seu primeiro dia de aula na primeira e, talvez, nas outras escolas também. Do pátio escolar agitado pela algazarra infantil, da sala de aula onde tudo começou...

Vai se lembrar das sensações estranhas que apertaram o peito naquele dia, num misto de medo e ansiedade ao se chegar num lugar desconhecido, que não a família, os vizinhos, a rua. Do pavor que dominava a mente a ponto de agarrar as pernas do pai ou a cintura da mãe, implorando que o levasse embora dali. Alguns se lembrarão da quão rápida foi aquela experiência, da superação. Outros, porém, do tempo que levaram para transpor, degrau por degrau, cada obstáculo encontrado até chegar à sensação de sentir-se finalmente igual (?) aos demais...

Acredito que qualquer pessoa possa se lembrar de uma situação assim, quando em sua memória estão guardadas lembranças das experiências escolares iniciais, sejam elas positivas ou negativas e que foram fatores determinantes para encarar o mundo em que vive.

Não tem como não sentir, não deixar-se envolver quando se está diante de uma história que fala algo de sua vida! Não da sua vida propriamente, mas algo pelo qual você já vivenciou, nem que por um momento apenas.

Seja você deficiente ou não, negro, mulher, rico, índio, belo, pobre, culto, refugiado, careca, gordo, desempregado, ou nenhuma das anteriores. Acredito que quem já assistiu ou pretende assistir o filme “Extraordinário”, baseado no best-seller homônimo, sente-se como parte dele, querendo contracenar e fincar sua bandeira de luta, da igualdade perante os demais, dos valores que acredita!

É um filme que fala não só sobre o bullying a um garoto com deformidade facial, mas das angústias pessoais vividas por outros personagens também; de confrontar nossos maiores medos; da vontade de “chutar o pau da barraca” enfim.

E o que há de belo, se pode ver na amizade entre Auggie, Summer e Jack Will: aceitação do outro, amor e perdão, lealdade.

Super-recomendo o filme. Você leitor também vai se lembrar, vai se surpreender!



Pela Inclusão e pela Vida!






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