Nós brasileiros ansiávamos pela
taça da Copa. Mas ela não veio. No futebol é assim: numa hora se ganha, noutra
se perde e, como a bola segue rolando adiante, assim é também na vida – para
frente que se anda sempre!
Porém, há um troféu que logo o
Brasil pode adquirir – mas este ninguém quer: a volta do País ao Mapa da Fome!
Foi o que noticiou a Folha de São
Paulo, edição de 17/07/2018, cuja manchete apontava para o aumento da
mortalidade infantil com dados colhidos em 2016.
É de cair o queixo! Depois de 26
anos em queda, tudo indica que, pelo andar da carruagem social, econômica e
política no país, o panorama está insatisfatório para a população brasileira,
principalmente para os mais pobres.
Mas como? Assim do nada e de
repente?
Não seria assim tão de repente...
Organismos nacionais e internacionais já apontavam para este cenário. Dadas as
agravantes que vem ocorrendo no âmbito brasileiro: o alto desemprego batendo na
casa dos 14 milhões; a crise de renda e restrições orçamentárias como o congelamento
dos gastos públicos por 20 anos; cortes no Bolsa Família; falta de saneamento
básico; a saúde deficiente; as doenças já erradicadas voltando a ativa; as
secas; avanço da pobreza, dentre outros indicadores...
O
MAPA DA FOME
Segundo a FAO – Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação, para sair do mapa da fome, um país deve ter menos de 5% da
população ingerindo menos calorias do que o recomendado.
Quando o indicador apontar acima
de 5%, o país está dentro do mapa e quando cai abaixo de 5%, o país deixa o
mapa da fome. Em 2013, o Brasil registrou 3% da população ingerindo menos
calorias que o recomendado e saiu do mapa em 2014.
Agora, com tantas turbulências
rondando pelo terreno, vale lembrar que o Brasil é signatário de uma série de
objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU. Dentre estes objetivos, um
deles é a erradicação da fome até 2030.
Fica o desafio aos governantes
atuais como também aos futuros, já que estamos em ano eleitoral, de que medidas
urgentes devem ser tomadas com mais seriedade e aplicadas de modo a minimizar os índices
de pobreza extrema e desnutrição da população, especialmente das crianças.
Pela Inclusão e pela Vida!
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