SEMANA LAUDATO SI
“10. Não quero prosseguir esta encíclica sem invocar um modelo belo e motivador. Tomei o seu nome por guia e inspiração, no momento da minha eleição para Bispo de Roma. Acho que Francisco é o exemplo por excelência do cuidado pelo que é frágil e por uma ecologia integral, vivida com alegria e autenticidade. É o santo padroeiro de todos os que estudam e trabalham no campo da ecologia, amado também por muitos que não são cristãos. Manifestou uma atenção particular pela criação de Deus e pelos mais pobres e abandonados. Amava e era amado pela sua alegria, a sua dedicação generosa e o seu coração universal. Era um místico e um peregrino que vivia com simplicidade e em uma maravilhosa harmonia com Deus, com os outros, com a natureza e com si mesmo. Nele se nota até que ponto são inseparáveis a preocupação pela natureza, a justiça para com os pobres, o empenho da sociedade e a paz interior.” (Papa Francisco, Encíclica Laudato Si)
“Que tipo de mundo queremos deixar para aqueles que
vêm depois de nós, para as crianças que estão crescendo? ”
Foi a
pergunta que fez o Papa, lançando-nos o desafio de atender ao “apelo urgente de
responder à crise ecológica” que estamos vivendo.
Cuidar
do planeta é missão de todos nós. Começa com cada um fazendo sua parte, por
menor que seja, com bons hábitos de cuidado, cultivo de alguma ação concreta
que efetive o real cuidado que a nossa casa comum carece com urgência.
É
pensar como preservar e manter nossa casa para o amanhã, para que as pequenas gerações
de hoje tenham terra, água, mar e ar e plantas, florestas onde sobreviver e se
reproduzir.
Sendo
o homem a maior ameaça ao planeta, este deve e precisa repensar suas ações.
Dele depende o meio ambiente, assim como este depende do homem, numa relação
simbiótica.
Urge cultivarmos o hábito, a cultura do cuidado!
Não é
preciso pensar grande, basta cada um fazer o que está ao seu alcance: plantar
um jardim ou fazer uma horta; economizar água e energia; varrer a calçada;
separar o lixo reciclável do doméstico; não jogar óleo de cozinha no ralo da
pia, não jogar lixo nas calçadas ou nos meios de transportes públicos, dentre
outras.
Medidas
pequenas e práticas, feitas por muitos podem fazer a grande diferença.
Precisamos divulgar, conversar e compartilhar ideias e ações.
E não deixemos de nos mobilizar
pela preservação de nossas matas e florestas. Empenhemo-nos seja localmente,
por meio das redes sociais, por pressão através de petições públicas, de
assinaturas por meio eletrônico de manifestos em defesa da ecologia, ou de
outros meios que estejam ao nosso alcance.
Se hoje, nós adultos vivemos num
clima que tem se apresentado com tantas fragilidades e ameaças iminentes, o que
será do futuro das atuais crianças e daquelas que virão?
Façamos
a nossa parte!
Pela
Inclusão e pela Vida.
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