PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

quarta-feira, 7 de julho de 2021

DICAS INCLUSIVAS




O texto que segue são algumas Dicas de Comportamentos Inclusivos diante de Pessoas com Surdez, de autoria de Romeu Kazumi Sassaki, Especialista em Inclusão:
  • Se quiser falar com uma pessoa surda, sinalize com a mão ou tocando no braço dela. Enquanto estiverem conversando, fique de frente para ela, mantenha contato visual e cuide para que ela possa ver a sua boca para ler os seus lábios. Se você olhar para o outro lado, ela pode pensar que a conversa terminou.
  • O interlocutor deve falar de frente para o surdo, de modo que este tenha acesso à leitura oro-facial (leitura dos lábios e dos movimentos faciais) e a todo o movimento corporal, favorecendo uma melhor compreensão da mensagem.
  • Não grite. Ela não ouvirá o grito e verá em você uma fisionomia agressiva. 
  • Se tiver dificuldade para entender o que uma pessoa surda está dizendo, peça que ela repita ou escreva. 
  • Fale normalmente, a não ser que ela peça para você falar mais devagar.
  • Seja expressivo. A pessoa surda não pode ouvir as mudanças de tom da sua voz, por exemplo, indicando gozação ou seriedade. É preciso que você lhe mostre isso através da sua expressão facial, gestos ou dos movimentos do corpo para ela entender o que você quer comunicar.

  • Se a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete da língua de sinais, fale olhando para ela e não para o intérprete.
  • Se aprender a língua de sinais brasileira (Libras), você estará facilitando a convivência com a pessoa surda.
  • Ao planejar um evento, providencie avisos visuais, materiais impressos e intérpretes da língua de sinais.
  • O uso da escrita é um bom recurso para esclarecer dúvidas, confirmar um dado importante, registrar uma informação urgente, garantir a compreensão do recado ou informação, mudar uma ordem, responder a uma solicitação ou ser usada como rotina na comunicação de avisos gerais.

Diante de uma pessoa com deficiência da fala

  • Existem diversas alterações de fala, variando desde as mais simples, como a dificuldade em pronunciar os sons de maneira correta, até as mais complexas, como a perda total da voz, as gagueiras mais graves e os transtornos causados por um problema neurológico, que podem prejudicar tanto a fala como a compreensão.
  • Mantenha a calma quando falar com alguém que apresenta alguma dificuldade de comunicação oral. Não tente adivinhar o que ela quer dizer e não a deixe sem resposta.
  • Procure olhar no rosto de quem fala; fale pausadamente; use poucas palavras de cada vez; espere a sua vez de falar e só comece quando tiver certeza de que o outro terminou o que tinha a dizer.
  • Se não entendeu o que foi falado, não tenha receio de pedir que o outro repita ou escreva. A maior parte das pessoas com dificuldade na fala tem consciência disso e não se incomoda em repetir, desde que encontre alguém realmente interessado em ouvi-la.


Pela Inclusão e pela Vida.



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