Então Pedro tomou a palavra e
falou: “Na verdade, eu me dou conta de que Deus não faz diferença entre as
pessoas. Pelo contrário, em qualquer nação, quem o teme e pratica a justiça é
agradável a ele.”
Atos 10,34-35 (Nova Bíblia
Pastoral – Paulus, 2014)
Esta pequena, mas eloquente
citação de Pedro, narrada no livro dos Atos dos Apóstolos, além de uma
convicção assumida depois de uma experiência pessoal, é brilhante exortação à
inclusão. Ele, sendo judeu, foi muito corajoso na animação de uma comunidade a
partir da casa de um pagão. Nela inicia uma catequese junto aos não batizados.
Pode-se entender aqui a diversidade de raças e culturas (qualquer que seja a
nação) distintas e presentes, então abertas para conhecer a novidade que é a
figura de Jesus de Nazaré. Para Pedro, está muito claro que vale quem respeita
(teme) a Deus e daí vive esta fé com justiça e caridade.
Ninguém é melhor que ninguém.
Nenhuma religião deve arvorar-se de ser a preferida. Pelo contrário, é
imperativo a vivência da caridade para que, na unidade, todas sejam caminhos
que se encontram e levem a Deus.
O que somos e fazemos, a fé
pela qual cremos, vale enquanto formos capazes de conhecer e acolher o projeto
de Deus: Amá-lo como nosso único Senhor e vivermos o amor sem exclusão, sem
maior nem menor, gênero, opção ou condição.
Que bonito é poder compartilhar
das diferenças religiosas, quando sabemos e cremos que nosso Pai é Único.
Diversos, somos como um único pão, tipo aquela bengala saborosa e crocante,
repartida em várias fatias que, mesmo fragmentadas, provêm do mesmo e único
pão, inteiro!
Pela Inclusão e pela Vida.
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