“Eu só
peço a Deus que a dor não me seja indiferente.
Que a
morte não me encontre um dia,
Solitário
sem ter feito o que eu devia”
Mercedes
Sosa
Tomara que a indiferença seja banida e ceda lugar ao respeito das
diferenças entre todos nós!
Tomara que a indiferença não cegue nossa convivência, onde grandes exploram
pequenos, a corrupção rouba o direito e a dignidade, a justiça relega a liberdade.
Que não haja vencedores nem vencidos, opressores e oprimidos;
Tomara que a indiferença não paralise nossas relações humanas, nem catalogue
os semelhantes pela sua classe, pela cor da sua pele, pela religião, gênero e
nem condição;
Tomara que a indiferença não prevaleça em nenhuma pauta de governo que
relegue a educação e a saúde, a segurança e o trabalho, o cuidado com a água e o
solo;
Tomara que a indiferença não ensurdeça os sentimentos das pessoas. Nem
impeça que a aproximação dê lugar a palavras ou atitudes ternas, ainda que timidamente;
Tomara que a indiferença não se sobreponha aos desejos mais puros que
anseiam por fluir de novo. Que o medo não roube o anseio pela expressão daquilo
que brota do mais recôndito do coração...
Tomara que a sombra da indiferença se dissipe, e com ela, toda dúvida,
desprezo e descaso. E que brotem novos paradigmas de convivência pacífica, solidária
e transparente.
E que voltemos a sonhar de novo, com esperança e fé!
Como numa madrugada de Ressurreição!!!
Pela Inclusão e pela Vida.
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