Foram as sucessivas subtrações
dos créditos do celular, seguida pela fracassada tentativa de devolução dos mesmos,
que resolvi reclamar contra determinada operadora de telefonia junto ao PROCON.
Marcada a audiência de conciliação para determinado dia, lá estive logo cedinho, disposta a reaver os valores de
direito, ora surrupiados sem a mínima cerimônia. E, diante do conciliador e do
representante do fornecedor, iniciamos a nossa conversa no intuito de chegar a
um acordo.
Enquanto era lida a reclamação
registrada pelo conciliador, percebemos que o representante da operadora estava
inquieto na sua cadeira, desviando a atenção em diversas direções como que
procurando algo no ar.
Interrogado pelo conciliador se
havia algum incomodo ocorrendo, para que pudesse prosseguir no seu ofício, o
rapaz - sem nenhuma timidez - respondeu que estava irritado com o mosquito que
sobrevoava por ali, que poderia ser um aedes,
potencial transmissor da dengue, dada sua alergia a mosquitos. E pediu ‘se
possível’ a brevidade da audiência...
Naquela hora, não sei se eu ria
daquelas piruetas que ele fazia na cadeira ou se vibrava com a celeridade da
audiência, a qual não passou de dez minutos. No lugar dele, simplesmente me
levantava e matava o mosquito no tapa, eu que também sou alérgica e prática. Afinal,
não dizem que: “Somos todos loucos uns pelos outros”?
Sobre a devolução dos créditos,
tive bom êxito e recomendo que as pessoas busquem reaver os seus direitos. A
consciência produz mudanças.
Pela Inclusão e pela Vida!
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