Na sequência do post anterior,
falando sobre a violência com que o bullyng fere profundamente a dignidade da
pessoa humana, na semana passada, pude presenciar na novela “Velho Chico” da TV Globo, a cena da aula
em que a professora Beatriz (interpretada pela brilhante Dira Paes) ao distribuir
as notas aos alunos pela chamada, chegando a vez do indiozinho Caruê, este é
hostilizado pelos colegas de sala, justamente por sua condição de silvícola. Enérgica,
a professora trata logo de informar naquela, como em outras aulas, sobre o erro
das crianças, bem como orientando e enaltecendo as diferenças de cada um, que
devem promover uma convivência sadia na diversidade. Mas Caruê foge assustado
para sua aldeia e sua ausência é notada nas aulas seguintes. Até o momento está
sendo aguardado o desenrolar da trama nos próximos capítulos.
...
Notícias de hoje apresentaram a
nova secretária que assumirá a frente da Secretaria da Promoção e Igualdade
Racial, desembargadora aposentada Luislinda Valois, que é também considerada primeira
mulher negra que assumiu um posto de juíza no país, para perplexidade de muitos
e não sem uma carga de preconceito que envolve nossa cultura em relação ao povo
negro.
Contou-se que na infância da
juíza, esta foi discriminada pelo professor, que solicitara aos alunos levassem
um caderno de desenho e ela, ao apresentar o seu e não condizente ao solicitado,
o professor sugeriu que, ao invés da
escola, ela fosse cozinhar feijoada na casa de brancos...
...
Também é de hoje a triste
notícia da violência cometida contra uma criança de 9 anos, com deficiência, que
sofreu violência sexual coletiva na escola onde estudava, em Fortaleza. Os
agressores são também crianças na faixa de 9 e 11 anos. Exame de corpo delito
confirmou o abuso. O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar pela família, e que
teve de aumentar a dose da medicação controlada diante da reação traumática em
que se encontra a criança.
Exclusão, violência, feridas...
Até quando???
Pela Inclusão e pela Vida!
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