PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

terça-feira, 14 de junho de 2016

FERIDAS DA EXCLUSÃO






Na sequência do post anterior, falando sobre a violência com que o bullyng fere profundamente a dignidade da pessoa humana, na semana passada, pude presenciar na novela “Velho Chico” da TV Globo, a cena da aula em que a professora Beatriz (interpretada pela brilhante Dira Paes) ao distribuir as notas aos alunos pela chamada, chegando a vez do indiozinho Caruê, este é hostilizado pelos colegas de sala, justamente por sua condição de silvícola. Enérgica, a professora trata logo de informar naquela, como em outras aulas, sobre o erro das crianças, bem como orientando e enaltecendo as diferenças de cada um, que devem promover uma convivência sadia na diversidade. Mas Caruê foge assustado para sua aldeia e sua ausência é notada nas aulas seguintes. Até o momento está sendo aguardado o desenrolar da trama nos próximos capítulos.

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Notícias de hoje apresentaram a nova secretária que assumirá a frente da Secretaria da Promoção e Igualdade Racial, desembargadora aposentada Luislinda Valois, que é também considerada primeira mulher negra que assumiu um posto de juíza no país, para perplexidade de muitos e não sem uma carga de preconceito que envolve nossa cultura em relação ao povo negro.

Contou-se que na infância da juíza, esta foi discriminada pelo professor, que solicitara aos alunos levassem um caderno de desenho e ela, ao apresentar o seu e não condizente ao solicitado,  o professor sugeriu que, ao invés da escola, ela fosse cozinhar feijoada na casa de brancos...

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Também é de hoje a triste notícia da violência cometida contra uma criança de 9 anos, com deficiência, que sofreu violência sexual coletiva na escola onde estudava, em Fortaleza. Os agressores são também crianças na faixa de 9 e 11 anos. Exame de corpo delito confirmou o abuso. O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar pela família, e que teve de aumentar a dose da medicação controlada diante da reação traumática em que se encontra a criança.

Exclusão, violência, feridas...

Até quando???




Pela Inclusão e pela Vida!





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