No post anterior, fiz uma
pequena abordagem sobre a Campanha da Fraternidade de 2018, cujo tema “Fraternidade
e Superação da Violência” e o lema “Vós sois todos irmãos”, que tem o
objetivo de refletir as situações de violências enfrentadas no País, bem como a
utilização de medidas combativas e apaziguadoras através de ações concretas.
Gostaria de, através deste
post, fazer uma pequena correção em relação ao entendimento daquele texto, voltado
àquelas pessoas que não entenderam o significado do que seja uma Campanha da
Fraternidade. Seja por motivo de confissão religiosa diversa da católica, seja
também por tratar-se de leigo no assunto, ou ainda outra abordagem do (a) leitor
(a).
Por “Campanha da Fraternidade”
entende-se como sendo um projeto de animação das comunidades durante o período
da Quaresma (tempo forte de reflexão e preparação que antecede a Páscoa). Logo
após o Concílio Vaticano II, em 1964, a igreja do Brasil vem realizando o
projeto anualmente, sendo cada ano com um tema específico relativo às
problemáticas do País. O objetivo é maior empenho na evangelização, buscando a
vivência da fraternidade e da solidariedade, visando transformar as realidades pela
denúncia do pecado social e a promoção da justiça.
Ela convoca os cristãos a
momentos de oração, de jejum e de solidariedade em favor dos irmãos, do
próximo.
Várias foram as Campanhas que
dedicaram temas aos excluídos, aos idosos, aos migrantes, às mulheres, dentre
outros.
Vale ressaltar que a Campanha da Fraternidade de 2006 esteve
voltada para as pessoas com deficiência, cujo lema foi: “Levanta-te, vem para o meio! Mc
3,3”, numa alusão à cura que Jesus realizou em um homem com a mão
ressecada.
Buscou-se com esse tema,
desmistificar as deficiências como doença, fatalismo, maldição e incapacidade.
E realçar a naturalidade das diferenças, dentro da igreja e fora dela,
sensibilizando quanto à questão da exclusão a que muitos se encontram.
Buscou-se ainda, aplicar um
novo olhar para a autonomia das PcD, com ações de prevenção e reabilitação, bem
como a promoção de direitos e a igualdade de oportunidades numa sociedade
plural.
O convite foi para deixar a
margem e vir para o meio, o centro numa alusão à inclusão e instrumento de
mudança de paradigmas.
Assim retificado o post, esperando
ter auxiliado o entendimento, ratifico que a luta continua!
Pela Inclusão e pela Vida.
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