PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

EMENDANDO CAMPANHAS



No post anterior, fiz uma pequena abordagem sobre a Campanha da Fraternidade de 2018, cujo tema “Fraternidade e Superação da Violência” e o lema “Vós sois todos irmãos”, que tem o objetivo de refletir as situações de violências enfrentadas no País, bem como a utilização de medidas combativas e apaziguadoras através de ações concretas.

Gostaria de, através deste post, fazer uma pequena correção em relação ao entendimento daquele texto, voltado àquelas pessoas que não entenderam o significado do que seja uma Campanha da Fraternidade. Seja por motivo de confissão religiosa diversa da católica, seja também por tratar-se de leigo no assunto, ou ainda outra abordagem do (a) leitor (a).

Por “Campanha da Fraternidade” entende-se como sendo um projeto de animação das comunidades durante o período da Quaresma (tempo forte de reflexão e preparação que antecede a Páscoa). Logo após o Concílio Vaticano II, em 1964, a igreja do Brasil vem realizando o projeto anualmente, sendo cada ano com um tema específico relativo às problemáticas do País. O objetivo é maior empenho na evangelização, buscando a vivência da fraternidade e da solidariedade, visando transformar as realidades pela denúncia do pecado social e a promoção da justiça.

Ela convoca os cristãos a momentos de oração, de jejum e de solidariedade em favor dos irmãos, do próximo.

Várias foram as Campanhas que dedicaram temas aos excluídos, aos idosos, aos migrantes, às mulheres, dentre outros.

Vale ressaltar que a Campanha da Fraternidade de 2006 esteve voltada para as pessoas com deficiência, cujo lema foi: “Levanta-te, vem para o meio! Mc 3,3”, numa alusão à cura que Jesus realizou em um homem com a mão ressecada.

Buscou-se com esse tema, desmistificar as deficiências como doença, fatalismo, maldição e incapacidade. E realçar a naturalidade das diferenças, dentro da igreja e fora dela, sensibilizando quanto à questão da exclusão a que muitos se encontram.

Buscou-se ainda, aplicar um novo olhar para a autonomia das PcD, com ações de prevenção e reabilitação, bem como a promoção de direitos e a igualdade de oportunidades numa sociedade plural.

O convite foi para deixar a margem e vir para o meio, o centro numa alusão à inclusão e instrumento de mudança de paradigmas.

Assim retificado o post, esperando ter auxiliado o entendimento, ratifico que a luta continua!



Pela Inclusão e pela Vida.




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