Dois dias atrás comemoramos o Dia
dos Avós. Lembrei-me de uma coisa muito positiva e altruísta que eles fizeram
pela geração que está aqui hoje: levaram os filhos para vacinar!!! Mesmo com
todas as dificuldades inerentes à época em que viveram, eles sempre procuraram
cuidar bem, inclusive tomando iniciativas simples como a vacinação das crianças!
Se tem medidas que devem ser
tomadas para evitar doenças graves como por exemplo, a poliomielite – a pólio –
é vacinando! Só a vacina previne.
Tenho dois primos que contraíram
a infecção há mais de 40 anos. Um deles tem paraplegia e só se movimenta em
cadeira de rodas. O outro teve comprometimento em uma das pernas. Com o passar
dos anos, o corpo vai ficando mais debilitado devido à Síndrome da Pós-Pólio
(própria de quem a adquire) e os movimentos tornam-se mais comprometidos.
A Pólio está erradicada no Brasil
desde 1990 e o último caso registrado foi há 30 anos. Mas isto não é uma
segurança. A doença está ativa em diversos países do mundo, indicando que ela
viaja pelo ar, principal fator de contraí-la.
Notícias recentes tornaram
público que há no Brasil mais de 300 cidades com baixa cobertura vacinal. Isto
significa que os pais estão deixando de levar os filhos ao posto para vacinar e
manter a carteira em dia. Grande perigo, que ameaça a saúde e futuro de novas
gerações, diferentemente do que fizeram os avós.
A poliomielite, por ser
transmitida por vírus, afeta o sistema nervoso central e variando de pessoa a
pessoa, pode causar paralisia total ou parcial como apenas os braços ou as
pernas, ou ainda os dois sendo do pescoço para baixo comprometendo a totalidade
dos movimentos.
Que perigo né? Quanta
responsabilidade em cuidar de vidas preciosas de quem amamos. Bora lá então,
vamos vacinar e colocar a carteira em dia!
Pela Inclusão e pela Vida!
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