Quanto custaria a uma pessoa
levar uma sacola vazia até a praia para recolher todo o lixo de que fizer uso
enquanto estiver na areia? E quanto custaria também retirar esse mesmo lixo,
depositando-o nas lixeiras próximas do local frequentado, ou então levando para
casa?
Creio que custa o grau de
consciência que esta pessoa tenha em relação ao meio em que vive, no caso a
natureza – meio ambiente, rios, mares, animais, o solo. Pessoas esclarecidas com consciência social e ambiental, geralmente são responsáveis e também
críticas. Não basta apenas inteirarem-se dos problemas que surgem, estão sempre
buscando formas de agilizar para que soluções venham de encontro a esses mesmos
problemas.
Neste início de 2019 ficamos
assombrados, horrorizados até com o panorama que se viu nas praias brasileiras
no dia seguinte à virada de ano. Só nas praias do Rio de Janeiro foram 700
toneladas de lixo!!!
Quantos milhões de sujinhos
somos?
Onde está aquele propósito que se costuma fazer para o Ano Novo, de paz, saúde, dinheiro, amor e um sem fim
de desejos egoístas, sendo nenhum em relação ao meio ambiente, ao planeta,
nossa Casa Comum? Vestem-se de branco, de brilho; champanhe ou sidra, taças de
cristal ou de plástico mesmo. Abraçam-se, beijos e afagos, delírios. Vão-se...
E deixam ali na areia todo o rastro de suas consciências de ameba: os detritos
ao vento, às aguas, peixes e aves marinhas!!!
A realidade mostra: sujinhos
somos de fato. Posso não ser, mas minhas atitudes em nada contribuem para fazer
desaparecer, varrer essa enxurrada de lixo todo!
O Instituto Oceanográfico da USP
(IO-USP) aponta a cifra de 190 MIL TONELADAS DE MATERIAL PLÁSTICO nas praias da
costa brasileira todos os anos. 100% das tartarugas verdes e 75% das aves
marinhas tem plástico no estômago!
Como reverter essa tragédia que
consome e decreta o fim de nossos mares, nossos peixes e aves e polui as águas?
Todas as crianças são ensinadas
nas escolas a respeitar a natureza e contribuir por vida mais saudável para o
planeta. Infelizmente, nada adianta belo aprendizado se, na companhia dos pais
omissos e negligentes, não exercem o aprendizado localmente, na companhia da
família, deixando assim de contagiar outras mentes pelo exemplo.
Está mais do que na hora, e ela
já passou, de agirmos para conter esse lixo não somente nas praias, como na
cidade, em nossa rua e calçadas. Cada um fazendo sua parte e, se possível, em
mutirão também!
O lixo é problema de cada um de
nós juntos e não somente do poder público, na tomada de medidas local e
conjunta em vista da saúde, do bem-estar e do convívio com o meio ambiente, a
inclusão do planeta!
Não quero ser taxada de sujinha!
E você?
(Post editado em janeiro de 2019. Repostado hoje, ante a realidade assustadora do lixo em nossas praias)
(Post editado em janeiro de 2019. Repostado hoje, ante a realidade assustadora do lixo em nossas praias)
Pela Inclusão e pela Vida!
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