Setecentas e sessenta toneladas
de lixo infestando e empesteando as praias do Rio de Janeiro nesta virada do
ano!
350 delas só em Copacabana. Teve
quem justificou que a quantidade “foi menor que em 2019” e foram montadas “quatro”
(é isso mesmo) apenas 4 tendas para quem levasse o lixo em sacolas para ser
reciclado.
A cidade paulista de Santos não
ficou de fora, foram 113 toneladas, bem como outras cidades e capitais pelo
país com muito, muito lixo pelas areias.
É triste, mas 2020 foi recebido
com muita sujeira, nenhum exemplo de civilidade, de respeito e amor ao planeta.
Retrato da educação de um povo, doa a quem doer!
Como entender que as pessoas vão
à praia para ver a queima de fogos, do ato de estar juntas, se congraçar em
abraços e votos infinitos de amor, de paz e ninguém ser capaz de olhar para o
CHÃO? O chão onde se pisa, ou melhor a areia macia e fofa dominada pela
imundície de lixo e mais lixo?
Por que não levam cada qual uma
sacolinha para recolher seu lixo pessoal e de volta, recolhendo-o em casa? Se
deu trabalho levar os copos, o espumante e os petiscos, lixo é menos trabalhoso
ainda.
O lixo é imundo, é imoral,
contagioso. O mais grave é que, até o serviço de limpeza fazer o recolhimento dos
detritos das praias, horas mais tarde, outras tantas toneladas já foram
tragadas pelas ondas, mar adentro. Poluindo o oceano e destruindo vidas marinhas.
Precisamos de educação. De sensibilidade.
De amor à natureza e de solidariedade. De que adianta bradarmos contra as
queimadas na Amazônia, as manchas de óleo nas praias nordestinas se não varremos
nem limpamos nossas calçadas, nossas praças, ruas e praias?
Contra toda a esperança, quero
crer nos imensos exemplos de pessoas conscientes e decididas que sabem inverter
e transformar os tantos estragos causados pelo homem ao meio ambiente. Com eles
quero me empenhar também na luta por um planeta limpo, saudável e feliz...
Praia limpa, jardins floridos,
florestas protegidas é utopia? Para mim é sonho, é desejo.
É luta!
Pela Inclusão e pela Vida.
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