Mangueira 2019 |
Carnavalesca às avessas, sou
daquelas que engrossa o bloco da leitura, do descanso e que curte aproveitar o
tempo ocioso para colocar as coisas no lugar, alguma arrumação. E também
colocar a mão na massa fazendo um pão. Curtir a natureza...
Pelas ruas deu para notar uma
infinidade de blocos carnavalescos para todos os gostos, folia e inclusive
protestos. Algumas escolas de samba se destacaram muito positivamente levando
para a avenida temas sérios e relevantes do momento atual pelo qual passa o
país, outras, não somaram nada com suas causadas apelativas.
Quão formidável seria se o povo
brasileiro encarasse com seriedade e transformasse numa bandeira de luta, numa
pauta de reivindicações permanente toda essa brincadeira que se viu pelas ruas
sob os mais diversos descontentamentos e protestos, de modo a criar uma
corrente humana forte que move e empurra o país para o crescimento, o respeito
aos direitos humanos, ao cumprimento de políticas justas de saúde, educação e
emprego, o cuidado com a natureza...
Não consigo entender a lógica de
sermos como somos, a morosidade e apatia em fazermos valer a luta que pode
transformar a nação pelo esforço, pelo movimento do povo.
A respeito, Chico Anysio contava
a anedota sobre tal moça sentada numa das ponta de um banco na praça. Na outra
ponta havia um prego. Chega alguém que lhe pede licença e senta-se na outra
ponta, bem em cima do prego. Atônita, a moça olha para o sujeito que nem sequer
manifesta reação. Então ela lhe diz que ele sentou sobre um prego, ao que ele
responde: - Vai que a gente se acostuma...
Ah, não me acostumo não! Sonho
com um país melhor para mim, para você e para nós.
Pela Inclusão e pela Vida.
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