PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

quarta-feira, 6 de março de 2019

COM O BLOCO NA RUA



Mangueira 2019


Carnavalesca às avessas, sou daquelas que engrossa o bloco da leitura, do descanso e que curte aproveitar o tempo ocioso para colocar as coisas no lugar, alguma arrumação. E também colocar a mão na massa fazendo um pão. Curtir a natureza...

Pelas ruas deu para notar uma infinidade de blocos carnavalescos para todos os gostos, folia e inclusive protestos. Algumas escolas de samba se destacaram muito positivamente levando para a avenida temas sérios e relevantes do momento atual pelo qual passa o país, outras, não somaram nada com suas causadas apelativas.

Quão formidável seria se o povo brasileiro encarasse com seriedade e transformasse numa bandeira de luta, numa pauta de reivindicações permanente toda essa brincadeira que se viu pelas ruas sob os mais diversos descontentamentos e protestos, de modo a criar uma corrente humana forte que move e empurra o país para o crescimento, o respeito aos direitos humanos, ao cumprimento de políticas justas de saúde, educação e emprego, o cuidado com a natureza...

Não consigo entender a lógica de sermos como somos, a morosidade e apatia em fazermos valer a luta que pode transformar a nação pelo esforço, pelo movimento do povo.

A respeito, Chico Anysio contava a anedota sobre tal moça sentada numa das ponta de um banco na praça. Na outra ponta havia um prego. Chega alguém que lhe pede licença e senta-se na outra ponta, bem em cima do prego. Atônita, a moça olha para o sujeito que nem sequer manifesta reação. Então ela lhe diz que ele sentou sobre um prego, ao que ele responde: - Vai que a gente se acostuma...

Ah, não me acostumo não! Sonho com um país melhor para mim, para você e para nós.


Pela Inclusão e pela Vida.





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