Não está fácil para ninguém.
Imagina então para quem não ouve,
outros que não escutam e não falam também! As pessoas com surdez.
Um ano e alguns meses dessa
pandemia mexeu com a vida de todos. Mas mexe de maneira mais dura com quem não
ouve e tem que usar máscaras. E a comunicação como fica? Como favorecer e
facilitar o atendimento de quem precisa ver a boca do interlocutor para
entender?
Quem é surdo sinalizado, se salva
com a língua de sinais. Se for oralizado (quem lê os lábios), fica perdido
mesmo. Aí me incluo.
Ano passado até que eu arriscava
mais e tirava a máscara para me fazer entender com as pessoas e pedia que o
fizessem também. Também usei máscara com visor, que abafava tudo. Agora, com as
variantes de Covid 19 mais perigosas e avassaladoras, parei de tirar a máscara
e até de pedir que o fizessem. Diminui drasticamente as saídas de casa também,
pois somos três de grupo de risco.
Acontece que a vida segue, não
pode parar e algumas tarefas tem de ser feitas. Que fazer?
Apelei para os bilhetinhos. Saio
de casa e já levo a lista de necessidades anotada: o nome do medicamento, um
tipo de chave de fenda e parafusos, a rotina da padaria, dentre outros. E não é
que facilitou!
Se o local for muito frequentado,
as pessoas já se conhecem e isso ajuda. Se for a primeira vez, levo a lista
anotadinha. Compras pela internet ajudam muito também, desde que de maneira
cuidadosa.
Continuemos nos cuidando: usando
máscara, lavando as mãos com sabão e usando álcool em gel.
Pela vida e a saúde.
Pela Inclusão e pela Vida.
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