Um sorriso assim, muito breve... Um olhar assim, de óculos Loirinha não, morena! Linda, saudável, cabelos de anjo. Vestidinho rosa, sapatinhos idem... Não tinha mais que três anos. Parou na calçada naquela manhã ensolarada, De mangueira na mão e chinelos-de-dedo Falei um oi e esperei. Ficou calada! Tentei de novo, mas bastou o olhar Dizendo algo, mesmo que sem palavras, Queria seus pezinhos ali molhar! Como desejei, em tão breve momento Trocar nossa linguagem apenas pela água, Ver o sorriso voltar ao seu rostinho, Sentir a alegria brotar de dentro. Quando as palavras nada dizem, São os gestos que fazem o momento! E eis que um aceno tirou-nos o sonho, Seu papai chamou, alcançou-a nos braços. Foram-se. Ficamos nós então, eu e a mangueira na calçada... Ah, doce água! (Poema repostado. Quanto à mangueira, está de férias.) Pela Inclusão e pela Vida. |
PRETENSÃO
Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!
quarta-feira, 13 de novembro de 2019
MOLHAR OS PÉS
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