Conhecer pessoas pressupõe
encontros
Encontrar pessoas acontece
tão ao acaso
Mas para que o acaso,
Se já encontramos tal pessoa
numa outra vez?
Como foi aquela vez?
Dois desconhecidos, cada um
na sua.
Um olhava, o outro não via.
Um fazia, outro só
contemplava,
Mas ambos estavam lá e
interagiam, sem o saber.
Conhecer pessoas pressupõe
olhares!
Quais olhares?
Atração, afeto, paixão ou
indiferença?
Se vejo, penso e assim fico,
E o outro, será que pensa
tão logo vê?
Conhecer pessoas pressupõe
palavras.
Ah, palavras...
Algumas surpreendem, outras
encantam.
Tem as que enfeitiçam e
também espantam,
Mas palavras mesmo, que
calam na alma,
São todas aquelas que não
foram ditas.
Conhecer pessoas pressupõe
encontros,
Olhares e palavras.
Ingredientes fartos para
aproximação, interação.
E então, a tal pessoa do
acaso fica real,
Entra em cena e contracena,
cria laços,
Não premeditados naquela
outra vez.
Agora não mais são
desconhecidos,
Ambos vêem e pensam, fazem e
contemplam.
Encantam-se pela descoberta
do encontro,
Dos olhares, mas se assustam
com a revelação:
E as palavras? Ah,
palavras...
Não poderão ser ditas...
Como não o foram na outra
vez,
Serão as máscaras ou o não
querer?
Pela Inclusão e pela Vida.
|
PRETENSÃO
Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!
sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
MÁSCARAS
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário