Não tenho a pretensão de partilhar aqui uma imagem como que negativa demais, talvez até apocalíptica, mas as previsões divulgadas no recente relatório das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, cujos pesquisadores e cientistas envolvidos no mapeamento das variações do clima que vem ocorrendo no globo terrestre, são unânimes em afirmar um futuro sombrio que se desenha no horizonte se medidas extremas não forem adotadas para frear o avanço do aquecimento global e suas graves consequências.
“Ninguém
será poupado” - foi o que disse um dos dirigentes daquele
organismo. E, como não poderia deixar de ser, a corda sempre arrebenta do lado
mais fraco, neste caso, quem sofrerá as consequências serão os mais pobres.
As previsões que apontam o
aumento das ondas de calor pela queima de combustíveis, aumentada mais 4 graus;
chuvas intensas em algumas regiões, enquanto em outras diminuirão drasticamente,
e ainda, o derretimento das geleiras elevando os níveis dos mares, serão os
responsáveis pela grande massa de imigração entre países, ocasionando conflitos
e aumento da fome mundial.
Desnecessário imaginar como
será a vida de cada um diante de assunto tão assombroso, quando já podemos vislumbrar
a triste realidade cotidiana, que nos coloca com os pés nesse futuro: as
altas temperaturas que enfrentamos neste último verão; deslizamentos e
transbordamentos; a seca em São Paulo e no restante do sudeste; as altas
temperaturas na região sul; as cheias na região norte, agravadas pelas usinas
hidrelétricas recém-construídas. Em todos esses fenômenos é possível perceber os
indícios das mãos humanas interferindo na natureza.
Resta saber o que dirão, ou
melhor, o que farão os dirigentes mundiais, que se reunirão em setembro próximo
e quais medidas adotarão para frear o avanço de acontecimentos catastróficos. É
chegada a hora de deixar de lado vaidades e ambições mesquinhas e olhar com
mais afinco e decisão para esta nossa casa comum, nosso lindo planeta azul, que
corre o risco de mudar de cor.
E nós, simples mortais, precisamos
seguir com persistência naquelas tarefas que estão ao nosso alcance no dia a
dia, contribuindo com a melhoria em relação à água – economizando e
preservando; separando o lixo doméstico do reciclável; não jogando lixo na rua,
nos bueiros e córregos; plantando árvores e cultivando um jardim em casa; economizando
energia e não desperdiçando alimentos...
Uma infinita série de medidas
tão pequenas pode ser seguida e, mesmo que ninguém veja, fazem uma grande diferença!
Pensando na inclusão do planeta e principalmente, nas crianças.
(Texto editado em janeiro/2015 e repostado)
Pela Inclusão e pela Vida.
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