Alguns meses intercalam,
A pausa relativa, necessária,
Separação inevitável, num compasso,
De espaços que ora se esvaziam,
E na sequência, preenchem-se.
De diferenças que transparecem.
Tão misterioso é o inverno!
Natureza inerte e sombria,
Quão imóvel ficas, evocando tristezas?
Não, mas descanso!
Terra em recuperação,
Raiz em dormência para um renascimento,
Vida quer explosão e revigoramento
Irrompendo em floração
Na seguinte estação.
Intervalos, silêncios, recuos,
Que anseiam pela reaproximação!
Nenhum comentário:
Postar um comentário