Dia
dos Amigos. Dos cotidianos, dos esporádicos. De longe ou perto, do outro lado
do oceano até! Presentes ou ausentes. Falantes ou silenciosos. Felizes ou
tristes, esperançosos! Conscientes do laço que num dia ou talvez numa noite,
uma vida se atou à outra. Um fato, um acaso, uma prosa ou então algum verso, e
o começo de caminho em reta, em trilha, sinuoso, morro ou ladeira. Tudo é
caminho, é graça, tombo e ferida. É sina!
Rubem Alves
tem uma gostosa definição: “Amigo é uma pessoa que, só de lembrar-se
dele, você dá uma risada de felicidade”.
E
quantas vezes a coisa desanda, desandou... Não sabendo bem expressar... lembro-me
de Fernando Pessoa, que bem explica tal neurose:
“Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!”
Quem quer dizer quanto sente
Fica sem alma nem fala,
Fica só, inteiramente!”
Assim
é a vida com os amigos: alguém que nos fez descobrir e valorizar o nosso melhor.
E se abrir, se doar, se ferir e aprender a amar! Sim, alguém para amar. Adélia
Prado bem que resumiu: “Tudo que a
memória amou já ficou eterno.”.
Mas
é aquela frase de Jesus Cristo que julgo máxima, tão completa: “Não
existe amor maior do que dar a vida pelos amigos (Jo 15,13)”.
Feliz
Dia do Amigo!
Pela
Inclusão e pela Vida.
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