PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

domingo, 30 de dezembro de 2018

BOM OU RUIM? A VIDA QUE É BELA!




Um fato

Final de ano e as conversas mais comuns nos cumprimentos entre pessoas.

Conversando com duas delas em momentos distintos, o mesmo assunto e as opiniões diferentes:

- Eita ano difícil, tomara que passe logo. Certas coisas nem quero lembrar mais...

- Oi, passei para lhe desejar um ano muito bom. Este ano foi muito bom para mim, espero que o próximo também seja para nós!



Outro fato

Aquele repórter só tinha uma pergunta a fazer para as pessoas que encontrava pela rua:

- O que aconteceu de bom para você em 2017?

As respostas vinham logo:

- Minha filha nasceu;

- Encontrei um novo amor;

- Paguei uma dívida...

E por aí vai.



Enquanto assistia a matéria pela TV, fiz-me de repórter e perguntei a mim mesma o que ocorrera de bom no ano que ora vai terminando. Permiti que a mente navegasse ao sabor das lembranças e dos sentimentos que afloravam, no intuito de nelas pescar fatos positivos que pudesse elencar e, eis que uma leve sensação de desconforto foi chegando à tona, como que dominando o cenário, trazendo à memória fatos difíceis, dolorosos, não esperados e nem queridos e que ocorreram paralelamente aos bons momentos vividos durante o ano.

Como um pescador que vai separando os peixes bons dos ruins antes de seguir para o mercado, a sensação primeira cutucava de querer suprimir as experiências amargas, colocando-as sob escanteio, de modo que não interferisse na procura das prazerosas.

Mas suprimir para quê mesmo? Fugir? Negar?

E daí surgiu no cenário a velha balança de dois pesos, como que um divisor de águas, ou melhor, de equilíbrio entre as duas correntes contrárias. Aceitei o desafio e comecei a despejar fatos, emoções e sentimentos vividos, cada qual entre os pratos, que ora pendiam mais para um lado que o outro.  

E a velha balança chamou para uma reflexão: Se as experiências vividas foram boas ou ruins, foram reais, é lógico que no passado já estão. Passado é passado, nada presente. Importa é trabalhar em cima delas, analisando por outra ótica e contexto, e há de se chegar à conclusão que, por mais difíceis que sejam momentos da vida, sempre trazem um aprendizado, motivo de crescimento e superação, para nosso próprio bem, para riqueza de nossa existência e que nos impulsionam adiante.

Medos? Sim, eles existem. Mas é para isso que existe também a Coragem!

Entra Ano, sai Ano... São todos bons, são todos difíceis e prazerosos. Somos nós quem construímos, agregamos e valorizamos essa beleza de VIDA!

Bora lá! Feliz Ano Novo querido (a) leitor (a)

(Post original de 2017. Repostado com validade  ao agora também)



Pela Inclusão e pela Vida!




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