Certa vez, trocando congratulações de Ano Novo com uma ex-aluna pelas redes, ao término da conversa ela desejou assim: “que neste ano a gente possa se falar mais olho no olho e menos no teclado...”
E não é que ela disse uma grande verdade, pois nossas conversas são cada vez mais movidas virtualmente do que pessoalmente. Certo que a net aproxima as pessoas de forma rápida e constante, porém, quando temos a oportunidade de fazer uma visita pessoal seja a quem for, a conotação da conversa tem outra face, outras cores e sentimentos.
Temos a oportunidade do reencontro, do abraço, de rir ou chorar, de ouvir histórias... Ainda, podemos desfrutar quase sempre de um gostoso cafezinho acompanhado de um pedaço de bolo, coisas tão típicas de uma visitação de família, de vizinhos, de amigos!
Há, porém uma visita que poucos tem o hábito de seguir: aquela feita a um desconhecido necessitado; um idoso ou enfermo; um recém-chegado ou ainda, um vizinho que não vemos há tempos; um recém nascido, dentre tantos.... Quanta carência por uma palavra, um afago, um sorriso. E muitas vezes sem nem sequer um chazinho para brindar o encontro... São as visitas que tem mais brilho e sentido!
Hoje, seis de Janeiro, data em que se celebra a Festa de Reis, os Magos descobridores e visitadores do Menino Jesus, que de longe vieram sem nem saber o endereço, guiados apenas por uma estrela e trazendo presentes em consideração, em adoração ao Deus que se fez menino, há uma lição tão profunda que nos é deixada, de seguir o exemplo ao proporcionar a alguém uma visita, em retomar outras visitas esquecidas, em empenhar várias visitas e fazer alguém feliz!
Ainda, além da visita, também revelarmos e irradiarmos a luz, o brilho que o Menino Jesus É e veio trazer ao mundo, com amor, paz e alegria a todas as pessoas de boa vontade.
Sejamos também nós visitadores, pois fazer o bem só faz bem!
Pela inclusão e pela Vida!