PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

quinta-feira, 22 de abril de 2021

CUIDADO URGENTE





Gosto de jogar num canto da varanda as migalhas de pão que sobram na toalha. É só virar as costas e lá chegam os pardais a ciscar. Todo santo dia.
E por ser assim, os bichinhos já conhecem nossos hábitos que nem se incomodam com os movimentos. Vez ou outra, aparecem também alguns bem-te-vis e sabiás atrás de algumas frutas no quintal.

Alguém já perguntou do porquê alimentamos os pardais assim, que eles são pragas e etc...

Por que não? Aliás, não foi Cristo quem disse que o Pai do Céu cuida de todos eles? Que custa então jogar as migalhas que os alimenta?

Numa destas manhãs, observei que uma mamãe pardal alimentava ali duas de suas crias. Tão escandalosos eram que se desdobrava em colocar a comida no bico de um e outro, repetidamente à exaustão. Satisfeitos, voaram os três.

Acredito que toda e qualquer vida que há debaixo do céu, por mais simples e ocultas aos olhos do mundo, tem uma razão de ser. São abençoadas e queridas por Deus.

Vejo as aves e as árvores do quintal e meu pensamento voa. Penso na Amazônia e seus habitantes, sua fauna e flora. Quem cuida, protege e zela por eles?

Em nossa Amazônia concentra-se a maior biodiversidade do planeta:  40 mil espécies de plantas, 300 espécies de mamíferos e 1,3 mil espécies de aves, cujos dados são do ICMBio. Cuidar desse patrimônio é responsabilidade de todos nós brasileiros e latino americanos que nela vivemos, como também são responsáveis todos habitantes do planeta, pois Amazônia interfere no clima da terra, é patrimônio da humanidade.

Há poucos meses tivemos uma área de 43.753 km2 da floresta destruída pelas queimadas, segundo a ONG Greenpeace, que representou um aumento de quase 150% neste ano de 2019. E agora, vemos os indicadores apresentados pelo INPE de que o desmatamento aumentou 29,5%, de agosto/2018 a julho/2019. São, na realidade, 9.762km2 de destruição que, segundo a mesma ONG, representa a cifra de 1.049 árvores derrubadas por minuto, em um ano! É uma destruição catastrófica!

E pensar que, a cada árvore derrubada sobre o chão, perdemos um pouco mais de água dos rios voadores que vem para o sudeste, as benéficas chuvas que começam na Primavera, e que estão se atrasando gradativamente...

Precisamos defender com urgência este nosso rico bioma. Sociedade e governos tem que respeitar suas populações originárias com suas vidas, terras e costumes; o cuidado com o solo, os rios e a fauna local, valorizando e preservando a cultura ancestral de vida amazônica.

O reflorestamento da Amazônia é ainda, uma grande oportunidade de geração de emprego e renda, fomentando a coleta e disseminação de sementes, monitorando a distribuição das sementeiras, acompanhando o florescimento e crescimento, e aplicando a conservação com consciência e responsabilidade local e globalmente.

Lutemos pela Amazônia! Ela vale mais Viva e em Pé!



Pela Inclusão e pela Vida



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