PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

domingo, 11 de agosto de 2013

MEU QUERIDO PAI





Meu querido Pai, mestre e amigo... Companheiro e conselheiro,
Como dizer-te o que me vai pela alma neste dia aos pais dedicado?
Mais que palavras, deixo-te aqui uma canção de que tanto gostas...
Ela que fala do amor, do carinho e do companheirismo de um verdadeiro pai,
Principalmente daquele que foi o teu pai, o "seo" Eugênio...
Pena que não conheci o vovô, mas quanto mais falas dele, de suas virtudes e bondade, dos causos de tua infância, mais sinto que te assemelhas a ele.
Parabéns, meu velho Plínio... Que Deus te abençoe largamente, e continue irradiando sempre a virtude da alegria por onde fores, a esperança e a confiança!
Eis a canção... É para você, é para o vovô, é para tantos pais...

Das muitas coisas
Do meu tempo de criança
Guardo vivo na lembrança
O aconchego de meu lar
No fim da tarde
Quando tudo se aquietava
A família se ajeitava
Lá no alpendre a conversar


Meus pais não tinham
Nem escola, nem dinheiro
Todo dia, o ano inteiro
Trabalhavam sem parar
Faltava tudo
Mas a gente nem ligava
O importante não faltava
Seu sorriso, seu olhar


Eu tantas vezes
Vi meu pai chegar cansado
Mas aquilo era sagrado
Um por um ele afagava
E perguntava
Quem fizera estrepolia
E mamãe nos defendia
Tudo aos poucos se ajeitava


O sol se punha
A viola alguém trazia
Todo mundo então pedia
Pro papai cantar com a gente
Desafinado
Meio rouco e voz cansada
Ele cantava mil toadas
Seu olhar ao sol poente


Passou o tempo
Hoje eu vejo a maravilha
De se ter uma família
Quanto muitos não a tem
Agora falam
Do desquite ou do divórcio
O amor virou consórcio
Compromisso de ninguém


E há tantos filhos
Que bem mais do que um palácio
Gostariam de um abraço
E do carinho entre seus pais
Se os pais amassem
O divórcio não viria
Chamam a isso de utopia
Eu a isso chamo paz.

(UTOPIA, Pe. Zezinho)




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