PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

sábado, 4 de outubro de 2014

HORA DO VOTO, UMA GRANDE RESPONSABILIDADE






“Voto não tem preço. Tem consequências!”

A “cola” para o dia das eleições ainda está sendo elaborada. Como é difícil escolher um candidato. Um dos indícios dessa dificuldade está no que se pode ver nesse mar de propagandas eleitorais e o que apregoam seus sujeitos. Vou citar um: Cá na cidade tem um candidato que está na atual vereança e pretende alçar a Assembleia Estadual. Diz-se um legítimo filho da cidade e prega para que a população não escolha candidatos de fora.

De um lado, dou razão quanto à escolha de pessoas locais e conhecedoras da realidade para nos representar. De outro, quase não vejo nenhuma ação na legislatura desse sujeito. Soa então uma incoerência que, infelizmente, muitos caem nessa contradição.

Realmente é uma grande responsabilidade depositar o voto na urna eletrônica. Revela o quanto somos responsáveis pelos destinos do País para os próximos quatro anos. Se soubermos escolher bem os candidatos, conhecendo suas histórias de vida, de luta, de transparência e seriedade com a gestão pública, estaremos exercendo parte da nossa cidadania. A outra parte é acompanhar e fiscalizar esta gestão!

Não podemos vender nosso voto. Isto é crime eleitoral, é desonesto. Bom lembrar que na escolha dos candidatos, não vale só porque ele é padrinho ou vizinho do bairro, sem antes analisar o que ele faz em tempo real e se suas propostas contemplam em benefício do coletivo.  Vale desconfiar também do candidato “veterano”, aquele que está “sempre lá”, numa reeleição contínua como se o cargo fosse vitalício. Essa regra, além de acomodar o sujeito, tira também a chance de novas lideranças atuarem a favor de abertura, mudança e com transparência no cenário nacional.

Como esquecer os acontecimentos que agitaram o país no primeiro semestre deste ano, quando o povo ocupou as ruas clamando por mudanças socioeconômicas e políticas? Manifestações estas que surpreenderam a muitos de nós, primeiramente “encantados” com a força com que nossos jovens tiveram a audácia de botar o bloco na rua, mergulhados numa profunda reflexão de pensar mudanças nos paradigmas vigentes. E que provocou, senão pânico, o tremor nos governantes atuais, que passaram a analisar o que falar e fazer diante de tanta pressão. Que dizer de esquerdistas, que por anos canalizaram o clamor popular, e agora no governo com seus aliados, de aliança com oligarcas e atrelado às velhas instituições, mostram-se incapazes de produzir resultados novos, práticos pela qualidade de vida da população?

Um País melhor se faz na escolha de candidatos que sejam pessoas de boa índole, combativas e antenadas diante da realidade social e econômica vigente. Que anseiam mudanças em benefício de necessidades do povo com educação, saúde, saneamento e segurança. Bom lembrar aqui que, segundo a Transparência Internacional, a referência mundial na análise da corrupção, o Brasil encontra-se na 72ª posição do ranking mundial, o que indica um nível elevado de corrupção. Para se ter uma ideia dessa gravidade, transcrevo a lista dos países menos corruptos, com respeito às leis e bom senso no uso do dinheiro público, segundo o ranking da entidade:

1º lugar -Nova Zelândia e Dinamarca;
3º-Suécia e Finlândia;
5º-Noruega e Cingapura;
8º-Holanda;
12º-Alemanha;
19º-Uruguai;
22º-Chile e
72º-BRASIL

Como se pode ver, a lição de casa ainda está em aberto e o desafio se apresenta aqui na questão de bem votar. Não votar em branco ou nulo, mas exercer o direito de cidadão. 

A responsabilidade é minha, é tua. É nossa!




Pela Inclusão, pela Vida e pela Cidadania!







Nenhum comentário:

Postar um comentário