O post anterior - “Trocadilho Inclusivo” – é um daqueles
que tenho repostado por seguidas vezes aqui no blog. Penso nele cada vez que me
deparo com a forma com que pessoas ou grupos se utilizam de palavras ou termos
errados e até pejorativos ao se referirem às pessoas com deficiência. Daí a
forma de divulgar os termos corretos a serem utilizados como forma de quebrar
paradigmas já ultrapassados, que muitas vezes constrangem e ferem os sujeitos
de direitos iguais, que são essas pessoas.
Na semana, assistindo o episódio
do Masterchef
da TV Bandeirantes, uma das participantes que é psicóloga e foi
eliminada da competição, desabafou no momento do júri: “Eu não devia estar chorando
assim, feito uma retardada...”
Creio ser desnecessário tecer
mais comentários a respeito. Só pelo fato de ser uma psicóloga, já transparece
o perfil de pessoa desinformada e com uma linguagem de proporção excludente.
Vivemos no século VINTE E UM e,
por mais avanços que tenhamos na esfera da comunicação, é possível ver e ouvir
tantas aberrações saindo da boca das pessoas: idiota, retardado, débil, ceguinho,
aleijado, leproso, mongoloide e por aí vai.
Por ser a paciência uma virtude
que molda a pessoa a ser tolerante frente às dificuldades, a desenvolver a
habilidade de ver com mais clareza a origem dos problemas, buscando as
soluções, mesmo que ela só aconteça com o passar do tempo, creio que não
devemos nos cansar de informar e conscientizar quem quer que seja sobre como se
deve reportar à forma correta na referência das deficiências.
A esperança nunca morre, então,
sigo acreditando numa sociedade onde é possível a inclusão com o respeito a
todas as pessoas. E informando sempre também!
Pela Inclusão e pela Vida
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