PRETENSÃO

Ampliar os horizontes da inclusão é a pretensão deste blog. E inclusão não apenas entendida como movimento de pessoas com deficiência, senão também abordar a ecologia, os movimentos de luta por direitos e cidadania, etc. Falar de inclusão, portanto, significa acolher o meio e todas as pessoas. Significa também respeitar e tolerar a singularidade, fazendo da compreensão uma forma de convivência pacífica e plural. Na inclusão ninguém pode ficar de fora!

domingo, 29 de abril de 2018

CORRIGINDO...


O post anterior - “Trocadilho Inclusivo” – é um daqueles que tenho repostado por seguidas vezes aqui no blog. Penso nele cada vez que me deparo com a forma com que pessoas ou grupos se utilizam de palavras ou termos errados e até pejorativos ao se referirem às pessoas com deficiência. Daí a forma de divulgar os termos corretos a serem utilizados como forma de quebrar paradigmas já ultrapassados, que muitas vezes constrangem e ferem os sujeitos de direitos iguais, que são essas pessoas.

Na semana, assistindo o episódio do Masterchef da TV Bandeirantes, uma das participantes que é psicóloga e foi eliminada da competição, desabafou no momento do júri: “Eu não devia estar chorando assim, feito uma retardada...”

Creio ser desnecessário tecer mais comentários a respeito. Só pelo fato de ser uma psicóloga, já transparece o perfil de pessoa desinformada e com uma linguagem de proporção excludente.

Vivemos no século VINTE E UM e, por mais avanços que tenhamos na esfera da comunicação, é possível ver e ouvir tantas aberrações saindo da boca das pessoas: idiota, retardado, débil, ceguinho, aleijado, leproso, mongoloide e por aí vai.

Por ser a paciência uma virtude que molda a pessoa a ser tolerante frente às dificuldades, a desenvolver a habilidade de ver com mais clareza a origem dos problemas, buscando as soluções, mesmo que ela só aconteça com o passar do tempo, creio que não devemos nos cansar de informar e conscientizar quem quer que seja sobre como se deve reportar à forma correta na referência das deficiências.

A esperança nunca morre, então, sigo acreditando numa sociedade onde é possível a inclusão com o respeito a todas as pessoas. E informando sempre também!



Pela Inclusão e pela Vida



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