O último domingo de janeiro é marcado pelo Dia de Combate à Hanseníase. É uma data de luta mundial contra a
doença, popularmente conhecida como lepra, mas cuja denominação correta deve
ser pronunciada como Hanseníase.
É uma das doenças mais antigas
que se conhece e que continua acometendo, atingindo países cujos índices no IDH
são os mais baixos e ainda não foi erradicada pelo desconhecimento, pelo
abandono do tratamento, pela falta de empenho por parte de governos e ainda, por
discriminação contra os acometidos, como é o caso da Índia, líder absoluto de
infectados.
O Brasil segue em segundo lugar
no número de infectados. Embora as estatísticas indicaram uma diminuição no
quadro entre os anos de 2016 e 2017, os estados de Tocantins (69%), Maranhão
(53%), Pará (40%) e Mato Grosso – MT e MS (28% cada) lideram com os maiores
índices. O Rio Grande do Sul apresenta o menor (1%), conforme dados do Boletim Epidemiológico Hanseníase 2018, do Ministério da Saúde.
Os sintomas mais comuns são
formigamento, manchas brancas, rosadas ou avermelhadas na pele e que não coçam
e não doem, podem ser sinais de hanseníase.
A prevenção consiste em manter
hábitos saudáveis, alimentação equilibrada e condições de higiene pessoal.
Controle do lixo, cuidados com a
água e o esgoto e limpeza das habitações são também medidas eficazes de se
combater a doença.
Hanseníase tem cura quando
descoberta a tempo, cujo tratamento feito no posto de saúde, dura em torno de
um ano. Mas também é necessário combater o preconceito da sociedade que ronda
os acometidos, sob perigo de isolamento e rejeição, que os impede de continuar
o tratamento por medo e vergonha.
Nessa luta, o esforço é de todos
contra a Hanseníase e o estigma e preconceito.
Pela Inclusão e pela Vida.
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